Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
27 de abril de 2024
Rádios

Procuradoria da Mulher promove encontro do Agosto Lilás em Candói

Evento foi organizado pela procurado da mulher no município, vereadora Sandra Kruk (PSB).

Geral

por Evandro Artuzzi

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O município de Candói aderiu à campanha de conscientização “Agosto Lilás”, para combater e inibir os casos de violência doméstica. Na noite de quinta-feira (26) foi realizado na Câmara de Vereadores o primeiro encontro da Procuradoria da Mulher do município, cuja procuradora local é a vereadora Sandra Kruk (PSB).

[Grupo RBJ de Comunicação] Procuradoria da Mulher promove encontro do Agosto Lilás em Candói — Vereadora Sandra Kruk (Procuradora da Mulher Candói) com a deputada Cristina Silvestre (Procuradora da mulher no Paraná). Foto de divulgação
Vereadora Sandra Kruk (Procuradora da Mulher Candói) com a deputada Cristina Silvestre (Procuradora da mulher no Paraná). Foto de divulgação

O evento reuniu mulheres que representam diversos setores da sociedade e contou ainda com a presença da deputada estadual Cristina Silvestre (Cidadania), procuradora da mulher no âmbito da Assembleia Legislativa do Paraná. O encontro enfatizou a luta das mulheres contra a violência, seja ela em casa ou fora.

Na oportunidade, a parlamentar comentou sobre sua luta em todo o Estado para auxiliar no combate a violência contra mulher. Citou os projetos e ações colocam em prática, dando ênfase ao botão do pânico. Ainda fez questão de enaltecer a importância da imprensa nesse contexto de proteção, uma vez que essa tem o papel de difundir os mecanismos disponíveis para que as mulheres denunciem os agressores antes que se tornem vítimas fatais deles, ou seja, sejam vítimas de feminicídio.

O Agosto Lilás foi criado em face da Lei Maria da Penha, em vigor no desde 7 de agosto de 2006. No âmbito do município de Candói, a vereadora Sandra Kruk tem carregado à bandeira em defesa das mulheres, aproveitando a condição de legisladora e o conhecimento obtido no período de 2017/2020 em que exerceu a função de Secretária Municipal de Assistência Social.

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Afinal, quem é Maria da Penha?

De acordo com sua biografia contada no site do Instituto Maria da Penha, ela nasceu em Fortaleza (CE), em 1945 e se formou em 1966, em farmácia bioquímica. Casou e em 1976, com seu marido colombiano e tiveram três filhas.

Em 1983, Maria da Penha foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte do marido, sendo atingida com um tiro nas costas, enquanto dormia, ficando paraplégica. Na ocasião, o marido declarou à polícia que tinha ocorrido uma tentativa de assalto.  Quatro meses depois, ele a manteve em cárcere privado durante 15 dias e tentou eletrocutá-la durante o banho.

O primeiro julgamento ocorreu em 1991, oito anos após o crime. O agressor foi sentenciado a 15 anos de prisão, mas, devido aos recursos, saiu em liberdade. Neste momento, Maria da Penha resolveu escreveu o livro ‘Sobrevivi… posso contar’. Anos mais tarde, Maria da Penha ganhou uma ação contra o Estado que precisou indenizá-la. Em 2006 foi implantada a Lei que ficou conhecida pelo seu nome.

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Denúncias

Para denunciar qualquer ato de violência contra a mulher, ligue 180. Esse número é gratuito, confidencial (anônimo) e funciona 24 horas, todos os dias da semana, inclusive finais de semana e feriados, e pode ser acionado de qualquer lugar do Brasil.

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