Presidente do CMS destaca necessidade de Palmas voltar a ter o Banco de Sangue
PALMAS
Saúde
por redação
O presidente do Conselho Municipal de Saúde voltou a defender a necessidade de Palmas voltar a ter seu banco de sangue, desativado em 2009. A proposta foi levantada durante o programa Dinâmica 1050 da Rádio Club AM, quando Dr. Célio Ribas, relatou toda a trajetória do Banco de Sangue de Palmas, que foi implantado em 1995 e desativado quinze anos após, por um ato que classificou de ignorância e motivado por picuinhas políticas. Também destacou que houve certa pressão do Hemepar, unidade de Pato Branco, para que a estrutura local fechasse as portas, ficando aqui apenas uma Unidade Transfusional.
Durante a entrevista, o presidente do Conselho destacou que a alegação feita pela administração de Palmas, na época, de que o fechamento estaria ocorrendo pelo elevado custo não se justifica, uma vez que, todos os insumos eram repassados pelo Hemepar central e os profissionais que realizavam os serviços no Banco de Sangue continuam nos quadros do município desempenhando outras funções no setor de saúde.
Confirmou que a situação estará sendo levada à discussão na próxima reunião do Conselho Municipal de Saúde, no próximo dia 30, para que se desenvolva uma ação para a reativação do banco de Sangue, tendo em vista, o projeto de implantação de uma Unidade de Terapia Renal em Palmas, para atender vários municípios da região. Conforme ele, o Banco de Sangue é requisito essencial para a hemodiálise. “O que pode empacar o projeto da Hemodiálise é por causa dessa pouca visão, eu até diria de ignorância política, de algum resquício de magoa política”, destacou.
Acrescentou que será solicitado que os equipamentos do Banco de Sague de Palmas que foram retirados do local e encaminhados para Pato Branco sejam devolvidos. Conforme Célio Ribas, a unidade patobranquense está utilizando toda a estrutura existente em Palmas, podendo causar uma série de problemas para o município. “ Eu acho que Pato Branco que se propôs a encerrar as atividades, com influência política lá de Curitiba, do Banco de Sangue de Palmas, que traga toda a equipe para realizar as coletas”, destacou.
Lembrou que quando em funcionamento, o sangue coletado em Palmas apresentava um dos maiores índices de aproveitamento do estado do Paraná, pela estrutura de coleta e condições de saúde dos doadores e que em 2008 já havia sido garantido pelo secretário de saúde do estado investimentos para a construção de uma sede própria para o Banco de Sangue de Palmas, o que também por questões de mágoa política, não foi levado adiante.