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Grupo RBJ de Comunicação,
01 de maio de 2024
Rádios

PRC-280 se encaminha para o pedágio

Geral

por redação

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Diante das constantes negativas do Governo Federal em assumir o controle sobre a PRC-280, que corta a região sudoeste, chegando até o sul do Paraná, o Governo do Estado busca alternativas para investimentos na rodovia pavimentada ainda nos 1970 e que desde então, não passou por nenhum programa de recuperação e ampliação, recebendo somente as chamadas “operações tapa-buraco”.

[Grupo RBJ de Comunicação] PRC-280 se encaminha para o pedágio — Solução deve ser a privatização do trecho, destaca Rejane Karam (Foto:SEIL)
Solução deve ser a privatização do trecho, destaca Rejane Karam (Foto:SEIL)

De acordo com a Coordenadora de Planos e Programas de Infraestrutura do Paraná, Rejane Karam, a PRC-280, mesmo sendo uma rodovia estadual, possui todas as características de uma via federal, pois é o principal elo entre a Argentina, Paraguai, Chile e do sudoeste paranaense com os portos do Paraná e Santa Catarina. Além disso, o leito estradal passa por diversas vezes pelo Estado catarinense, servindo também como linha divisória entre os dois Estados.

Salientou que por diversas vezes, o Governo do Estado manteve contato junto à União, buscando a federalização desse trecho, porém, as negociações nunca avançaram. Informou que até mesmo o Ministério Público de Santa Catarina já questionou o Paraná, alegando que a PRC-280 deveria ser de responsabilidade Federal. Destacou que nos últimos meses foi formalizado o pedido ao Executivo Federal, para que se avaliem as possibilidades de a rodovia ser repassada à União. A Secretaria de Infraestrutura e Logística do Paraná (SEIL) questiona o Governo Federal, pois todo o corredor da BR-280, já dentro de Santa Catarina e que vai até o porto de São Francisco do Sul, foi federalizado, inclusive com estudos de duplicação já concluídos. “Não faz sentido sermos tratados de forma diferente”, aponta Karam.

Em paralelo à esse processo, a SEIL está realizando estudos para a elaboração de uma PPP (Parceria Público Privada), em que a obra seria dividida entre Governo do Estado e iniciativa privada. A obra iria abranger toda a extensão da PRC-280, com duplicação de alguns trechos, entre outras melhorias. Porém, na avaliação da SEIL, essa parceria iria custar muito caro ao Governo e também aos usuários da rodovia, que teriam que passar por algumas praças de pedágio na região.

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Informou que nesse momento, os técnicos da Secretaria estão redesenhando o projeto, visando uma concessão simples, com menos obras de grande vulto, priorizando serviços pontuais para a melhoria do tráfego, com pedágios a preços mais baratos. Porém, não há prazo para que esses projetos saiam do papel.

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