Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
14 de maio de 2024
Rádios

Política Nacional de Resíduos Sólidos gerou pouco efeito em pouco mais de uma década

Ambientalistas seguem pressionando empresas e gestores para que invistam na política reversa

Meio Ambiente

por Lucas Maciel

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O uso excessivo de plástico tem levado empresas gigantes multinacionais a responderem diversos processos iniciados por grupos ambientalistas. Em vários países do mundo o abuso de plásticos tem causado inúmeros problemas ao meio ambiente e muitas das empresas produtoras de alimentos estão sendo indiciadas para arcar com os prejuízos e estabelecer políticas reversas.

A lei que regulamenta a destinação dos resíduos sólidos no Brasil completará 13 anos em 2023 e segundo ambientalistas, pouco avanço pôde ser observado em pouco mais de uma década.

O descarta inadequado de resíduos sólidos em ambientes aquáticos e até mesmo o volume nos aterros sanitários seguem na pauta dos grupos ambientalistas e também nas universidades. Um dos grandes desafios é quanto à gestão dos resíduos. Este inclusive é um fator que vem sendo cobrado dos gestores municipais pois faz parte de várias diretrizes estabelecidas na lei para instituir o crédito de reciclagem para a política reversa.

Para o professor de engenharia ambiental na UTFPR de Francisco Beltrão, Adir Cembranel, poucos foram os avanços desde a implantação da lei.

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Vários fatores podem ser identificados para analisar o pouco avanço em pouco mais de uma década, um deles sem dúvida é a falta de incentivo financeiro, tanto para as cooperativas que fazem o trabalho de coleta, quanto para os trabalhadores, como explica o professor.

Em Francisco Beltrão, segundo a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, são recolhidos cerca de 240 toneladas de resíduos sólidos por mês sendo que média diária chega a 12 toneladas de lixo reciclável coletado por dia.

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