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30 de maio de 2024
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Paraná deverá alcançar status de área livre da aftosa sem vacinação em 2016

AgriculturaGeral

por Guilherme Zimermann

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A campanha de vacinação contra a febre aftosa no Paraná termina no próximo dia 30, com a perspectiva de imunizar mais de 9,4 milhões de animais. A vacina é obrigatória e a partir deste ano a multa está mais elevada para quem deixar de vacinar o rebanho e também de comprovar junto à Adapar – Agência de Defesa Agropecuária.

Esse ano, a campanha é marcada pela expectativa de o Paraná alcançar o status de área livre da doença, a partir de 2016. O secretário de Agricultura do Estado, Norberto Ortigara, em entrevista à Rádio Club de Palmas, sul do Paraná, demonstrou confiança, destacando que o vírus da aftosa não é encontrado no continente americano há mais de três anos, o que proporciona mais garantias para que o Estado alcance outros patamares.

[Grupo RBJ de Comunicação] Paraná deverá alcançar status de área livre da aftosa sem vacinação em 2016 — "Nós queremos vender com mais competência", pontuou Ortigara. (Foto:AEN)
"Nós queremos vender com mais competência", pontuou Ortigara. (Foto:AEN)

Segundo ele, após cinco décadas de trabalho e investimentos no combate da doença e imunização do rebanho paranaense, é importante que o Estado conquiste o reconhecimento de área livre da aftosa, para que novos mercados sejam explorados. “Nós conseguiremos ingressar, com competência comercial, em mercados que pagam mais e melhor. Por exemplo, mercado americano, europeu, japonês, pra nossa carne bovina, de frango e de porco”, informando que o Paraná também deverá ser declarado área livre da peste suína clássica em 2016. Mesmo demonstrando confiança, alertou que é importante seguir o cronograma estabelecido, tanto para esse ano como para 2015.

Sobre a ampliação de mercados, Ortigara reconheceu que o Paraná não tem potencial para se tornar um grande exportador de carne bovina, em decorrência das limitações do rebanho estadual. Porém, a qualidade do produto deverá ser trabalhada. Para ele, “obter um prazo mais curto para o abate, melhorar as taxas de natalidade e mortalidade e oferecer alimentação de qualidade”, são fatores fundamentais para a melhoria da carne bovina, citando o exemplo das cadeias produtivas de frangos e suínos, que obtêm excelentes resultados nos mercados internacionais.

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