Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
04 de maio de 2024
Rádios

Paraná busca novos mercados para a erva-mate

AgriculturaEconomia

por redação

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Com uma produção de mais de 220 mil toneladas ao ano, o Paraná busca novos mercados para a erva-mate, assim como Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul que juntos, produzem cerca de 600 mil toneladas/ano.

O crescimento na produção fez com que órgão públicos e a iniciativa privada procuram novas alternativas para aumentar o consumo interno e a abrir novos mercados internacionais. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), somente com exportações, a erva-mate gerou um faturamento de US$ 101 milhões. Desse valor, mais de 80% veio do Uruguai, que tem a erva-mate como o segundo produto mais importado do Brasil.

Diante desse cenário, o Ministério da Agricultura e Abastecimento criou em 2015, a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Erva-Mate, dividida em quatro grupos de trabalho – mão de obra irregular, política agrícola, contaminantes e boas práticas – com o objetivo de fornecer dados e subsídios para o setor.

Nessa semana, os grupos reuniram para debater formas de aumentar o consumo de erva-mate em outros estados, uma vez que a maior demanda é justamente na região Sul. Uma das dificuldades para a exploração do mercado é a tradição do chimarrão e do tereré, o que prejudica a expansão para outras regiões.

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Outra ponto discutido é a dificuldade enfrentada pelos produtores na contratação de mão de obra, por conta das legislações trabalhistas que impedem contratos de curto prazo. A Câmara Setorial busca, junto com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), para o melhoramento na terceirização e na prestação de serviços no setor da erva-mate.

As novas perspectivas para o mercado ervateiro também estiveram em discussão no I Seminário da Madeira e da Erva Mate, realizado em Palmas, Sul do Paraná, no mês junho. Na oportunidade, representantes do Instituto Brasileiro da Erva Mate (IBRAMATE) e especialistas da área, palestraram sobre os mercados e as expectativas para o setor, além de técnicas de manejo e produção, visando produtividade e a sustentabilidade da cultura.

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