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Grupo RBJ de Comunicação,
22 de maio de 2024
Rádios

Ordem de serviço para pavimentação da PR-912 foi apenas ato político

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por Guilherme Zimermann

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[Grupo RBJ de Comunicação] Ordem de serviço para pavimentação da PR-912 foi apenas ato político — Foto:Arquivo/RBJ
Foto:Arquivo/RBJ

A solenidade de assinatura da ordem de serviço para a pavimentação da PR-912, entre Coronel Domingos Soares e Palmas, Sul do Paraná, realizada no mês de abril, na Câmara de Vereadores domingossoarense, não teve validade alguma para o DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), um dos financiadores da obra.

[Grupo RBJ de Comunicação] Ordem de serviço para pavimentação da PR-912 foi apenas ato político — Glauco Lobo (Foto: Arquivo/RBJ)
Glauco Lobo (Foto: Arquivo/RBJ)

A revelação foi feita pelo Coordenador Técnico do Programa Estratégico de Infraestrutura e Logística de Transportes, Glauco Tavares Luis Lobo, em entrevista à Rádio Club de Palmas nesta quarta-feira (06). Explicou que o processo licitatório está se encaminhando para a fase final de análises e nos próximos dias deve seguir para a homologação da licitação, assinatura de contratos e só então a emissão oficial da ordem de serviços.

Sobre o ato realizado em Coronel Domingos Soares, cuja “ordem de serviço” foi assinada pelo então chefe da Casa Civil do Paraná, Valdir Rossoni, e com a presença de prefeitos e lideranças políticas da região, Lobo afirma que a assinatura não teve validade, sendo apenas um ato político. “Aquele não foi um ato oficial. Existia um anseio da população e também político em torno da obra, mas não era oficial […], inclusive para o BID esse ato não existiu”, declarou.

Salienta que o corpo técnico do DER também espera e atua para a agilidade no inicio das obras, mas aponta que inclusive ele não participou do evento por não ter oficialidade. “A licitação ainda não estava definida, a comissão estava finalizando os seus procedimentos, o que causou um certo desconforto, internamente, na coordenação do programa”, revelou.

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Um dos consórcios, Terraplan, de Chapecó/SC, declarado no evento na Câmara domingossoarense como vencedor da licitação, não cumpriu com todos os requisitos do edital, segundo o DER. As empresas integrantes do consórcio ingressaram com recurso, o que está sendo analisado pelo Departamento de Estradas de Rodagem.

Pontuou que ainda não se pode confirmar datas, nem a empresa que deverá conduzir as obras, até a publicação dos resultados das análises de recursos apresentados durante o processo licitatório. “Ainda não temos um prazo para o inicio das obras. Nós temos esse mês de junho para a homologação da licitação, solicitar à empresa vencedora a documentação final, contrato de garantia, assinatura do contrato. A empresa tem um período para apresentar seu plano de trabalho, que ao ser aprovado, é emitida a ordem de serviço, que deve ser assinada para o inicio das obra sem agosto”, avalia. Ouça:

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