Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
22 de maio de 2024
Rádios

Negado pedido de anulação de área indígena

Notícias de Francisco Beltrão, Palmas e da região Sudoeste do Paraná

Geral

por redação

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por Ivan Cezar Fochzato, com informações do Diário Catarinense

 

 

A Fundação Nacional do Índio (Funai) deve reiniciar, nos próximos meses, o trabalho de indenização das benfeitorias na Terra Toldo Imbu, em Abelardo Luz. O motivo é uma decisão favorável aos Indígena kaingang, que foi proferida na segunda-feira, pela Justiça Federal.
 

O juiz Frederico Montedonio Rego, da 2ª Vara Federal de Chapecó, negou um pedido de anulação da Portaria Ministerial que reconhecia como indígena uma área de 1.965 hectares, em Abelardo Luz. O pedido foi solicitado pelo município, 42 proprietários particulares e três empresas. Estes alegam que a área não é de ocupação tradicional dos índios.

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O magistrado entendeu que foi comprovada a ocupação por estudos, que indicavam a presença de cemitérios indígenas na região. Eles teriam sido expulsos da área no final da década de 40. A decisão permite a permanência das famílias e empresas no local até que ocorra a homologação da demarcação da área, por decreto presidencial.

 

O coordenador regional substituto da Funai, João Batista Oselame, disse que a decisão permite que prossigam os trabalhos na área, com a indenização das famílias. Ele afirmou que a decisão não tem influência sobre decreto, que é aguardado há alguns anos pelos indígenas.

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Oselame informou que cerca de 130 kaingang já ocupam uma área de 900 hectares. No entanto ainda cabe recurso ao Tribunal Regional Federal de Porto Alegre. O advogado dos agricultores, Sérgio Dal Bem, não foi localizado para informar se vai ingressar com o recurso.

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