Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
08 de maio de 2024
Rádios

Movimento de estudantes continua em Palmas

Educação e CulturaPolítica

por Ivan Cezar Fochzato

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Estudantes do IFPR – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia que integram o movimento de paralisação das atividades acadêmicas no Campus Palmas, sul do estado, desde o dia 03 de junho, informaram hoje pela manhã que continuarão com a mobilização até que haja o atendimento ou sinalização oficial e documentada, em relação pauta de reivindicações de 50 novos professores, especificamente para o Campus Palmas; o não fechamento de cursos e oferta regular das graduações; participação dos estudantes na elaboração do planejamento das ações do campus; transparência e clareza de informações em relação às decisões pela direção. Além disso, cobram a instalação do Restaurante e Alojamento Universitário; transporte público de qualidade gratuito ou ao menos o meio passe. Como outro  item da pauta, reivindicam a imediata reforma do Campus.

Para um primeiro contato direto com o Reitor, Prof. Irineu Mário Colombo, desde o início da mobilziação,  os estudantes estiveram na terça-feira (24), em Curitiba acompanhados do Bispo Diocesano de Palmas/Francisco Beltrão, Dom José Antônio Peruzzo, a quem a reitoria solicitou apoio para estabelecimento do diálogo.

[Grupo RBJ de Comunicação] Movimento de estudantes  continua em Palmas — DSC_0005
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Relatou que o Reitor inicialmente questionou sobre o movimento querendo saber se haviam outros atores envolvidos, além dos estudantes,  e do motivo da interrupção  do acesso dos estudantes ao campus.  Outro questionamento foi em relação a busca de  um novo formato institucional para o Campus local.

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Na explicação, os estudantes argumentaram que o ato foi iniciativa dos acadêmicos que percebendo que a situação no campus só tendia a piorar, resolveram fechar o portão de acesso como forma de chamar atenção para os problemas que estavam acontecendo internamente. “Deixamos claro para o Reitor que não há ninguém por detrás disso e que o movimento é puramente estudantil”, enfatizou Gomes.

Por outro aspecto, atendendo novo questionamento do Reitor Colombo sobre a perspectiva da mobilização por um novo modelo para a instituição, os estudantes argumentaram que defendem o Instituto Federal e sua política desde que a perspectiva de qualidade de ensino seja amplamente atendida.

Conforme o acadêmico com curso de Agronomia, como não houve definições e novas reuniões estão marcadas para os dias 02 e 03 entre a Reitoria e uma Comissão local, os estudantes decidiram continuar com a paralisação. “A nossa situação está complicada, estamos enfrentando chuva e frio e até pedimos o apoio da população para nos auxiliar para que possamos prosseguir com o movimento em frente ao portão principal de acesso ao Campus”, disse.

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