Movimento de estudantes continua em Palmas
Educação e CulturaPolítica
Estudantes do IFPR – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia que integram o movimento de paralisação das atividades acadêmicas no Campus Palmas, sul do estado, desde o dia 03 de junho, informaram hoje pela manhã que continuarão com a mobilização até que haja o atendimento ou sinalização oficial e documentada, em relação pauta de reivindicações de 50 novos professores, especificamente para o Campus Palmas; o não fechamento de cursos e oferta regular das graduações; participação dos estudantes na elaboração do planejamento das ações do campus; transparência e clareza de informações em relação às decisões pela direção. Além disso, cobram a instalação do Restaurante e Alojamento Universitário; transporte público de qualidade gratuito ou ao menos o meio passe. Como outro item da pauta, reivindicam a imediata reforma do Campus.
Para um primeiro contato direto com o Reitor, Prof. Irineu Mário Colombo, desde o início da mobilziação, os estudantes estiveram na terça-feira (24), em Curitiba acompanhados do Bispo Diocesano de Palmas/Francisco Beltrão, Dom José Antônio Peruzzo, a quem a reitoria solicitou apoio para estabelecimento do diálogo.
Relatou que o Reitor inicialmente questionou sobre o movimento querendo saber se haviam outros atores envolvidos, além dos estudantes, e do motivo da interrupção do acesso dos estudantes ao campus. Outro questionamento foi em relação a busca de um novo formato institucional para o Campus local.
Na explicação, os estudantes argumentaram que o ato foi iniciativa dos acadêmicos que percebendo que a situação no campus só tendia a piorar, resolveram fechar o portão de acesso como forma de chamar atenção para os problemas que estavam acontecendo internamente. “Deixamos claro para o Reitor que não há ninguém por detrás disso e que o movimento é puramente estudantil”, enfatizou Gomes.
Por outro aspecto, atendendo novo questionamento do Reitor Colombo sobre a perspectiva da mobilização por um novo modelo para a instituição, os estudantes argumentaram que defendem o Instituto Federal e sua política desde que a perspectiva de qualidade de ensino seja amplamente atendida.
Conforme o acadêmico com curso de Agronomia, como não houve definições e novas reuniões estão marcadas para os dias 02 e 03 entre a Reitoria e uma Comissão local, os estudantes decidiram continuar com a paralisação. “A nossa situação está complicada, estamos enfrentando chuva e frio e até pedimos o apoio da população para nos auxiliar para que possamos prosseguir com o movimento em frente ao portão principal de acesso ao Campus”, disse.