Mortes por afogamento não são acidentes e podem ser evitadas
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por redação
Muito se tem ouvido nos noticiários sobre mortes por afogamento ocorridas, principalmente, em praias e piscinas. Em sua grande maioria, as vítimas são crianças na faixa de idade de 1 a 9 anos.
No mundo cerca de 500 mil pessoas morrem afogadas por ano, no Brasil esse número é bastante alto também, aproximadamente 7 mil pessoas. Estima-se que 85% desses afogamentos podem ser evitados.
Afogamento não é acidente, não acontece por acaso, por isso existe a prevenção.
De forma geral, poucas atitudes preventivas são colocadas em prática, à providência é tomada apenas depois que os afogamentos acontecem. Porém, uma atuação pró-ativa é a solução mais eficaz para o problema.
* Pergunte sempre ao guarda-vidas qual é o melhor local para banho, procure nadar próximo a ele;
* Tenha atenção com as crianças, caso encontre alguma perdida leve-a ao posto de guarda-vidas;
* Evite ingerir bebidas alcoólicas e alimentos pesados antes do banho de mar;
* Nade longe de pedras, estacas ou piers;
* Cuide com as valas, nelas há maior correnteza apesar de aparentar uma falsa calmaria;
* Certifique-se da profundidade da região em que deseja mergulhar;
* Ao pescar em pedras, observe se a onda não pode alcançá-lo;
* Afaste-se de animais marinhos como água-viva e caravelas;
* Respeite as sinalizações de perigo na praia.
PISCINAS:
* Cuide com os horários de banho, a hora do almoço deve ser evitada;
* Tenha grades ao redor da piscina, elas dificultam o acesso de crianças;
* Bóias de braço não reduzem o risco de afogamento, tome cuidado;
* Evite brinquedos próximos à piscina, eles funcionam como verdadeiros atrativos;
* Desligue o filtro da piscina quando estiver usando-a;
* Não pratique hiperventilação para aumentar o fôlego sem supervisão;
* Cuidado ao mergulhar em locais rasos, o ideal é colocar avisos;
* Caso deixe a piscina, leve as crianças que estiverem usando-a consigo;
* Cuidado, mais de 40% dos proprietários de piscinas não sabem realizar primeiros socorros.