Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
02 de maio de 2024
Rádios

Mais um lobo-guará é atropelado na PRC-280

Meio Ambiente

por Guilherme Zimermann

loboguara
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[Grupo RBJ de Comunicação] Mais um lobo-guará é atropelado na PRC-280

A equipe de monitoramento do Núcleo de Gestão Integrada do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) de Palmas, Sul do Paraná, registrou nesta semana o atropelamento de um lobo-guará, espécie ameaçada de extinção, na PRC-280, próximo ao Refúgio da Vida Silvestre dos Campos de Palmas. Em cerca de um ano de monitoramento na região, é o terceiro atropelamento de exemplares da espécie registrado.

[Grupo RBJ de Comunicação] Mais um lobo-guará é atropelado na PRC-280 — Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) - Foto ilustrativa
Lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) - Foto ilustrativa

O ICMBio realiza a observação de fauna atropelada há cerca de oito anos em rodovias da região de Palmas. Nesse período,  foram contabilizados cerca de 1,2 mil atropelamentos de animais silvestres. Graxaim, gambá, tatu-galinha e mão-pelada são espécies com maior número de ocorrências.

O trabalho de monitoramento semanal abrange dois trechos de rodovias pavimentadas – na PRC-280, entre Palmas e Clevelândia, e na SC-155, entre o Rincão Torcido e Abelardo Luz – e dois trechos de estradas rurais, que ficam no entorno da Estação Ecológica da Mata Preta, totalizando 78 quilômetros monitorados. Nessa região, o ICMBio registrou também atropelamentos de espécies como onça-parda e gato-do-mato-pequeno.

[Grupo RBJ de Comunicação] Mais um lobo-guará é atropelado na PRC-280

O trecho da PRC-280, na região do Refúgio de Vida Silvestre, onde ocorreu o atropelamento do lobo-guará nesta semana, começou a ser supervisionado no ano passado, mas já conta com dados suficientes para a definição de pontos críticos. Conforme postagem em rede social, a equipe do ICMBio destaca que a espécie “está na lista de espécies ameaçada de extinção, categoria vulnerável. Difícil de ser avistado e sempre o encontramos atropelado”.

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De acordo com o instituto, as rodovias da região ainda carecem de sinalização adequada em áreas de potencial travessia de animais, destacando que os dados de atropelamentos são levados ao conhecimento dos órgãos responsáveis pela manutenção de rodovias no Paraná e Santa Catarina, para que, na medida do possível, possam ser instalados redutores de velocidade e pontos de travessia subterrâneos.

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