Madeireiras pedem fim de taxa de importação de produto nos EUA
EconomiaGeral
por redação
A indústria madeireira nacional enviou ao governo americano um pedido para o fim da taxa de 8% sobre o compensado brasileiro que entra nos Estados Unidos.
O documento foi entregue pela Abimci (associação da indústria de madeira processada) ao escritório da representação comercial americana (USTR, na sigla em inglês).
A taxa é cobrada desde 2005. No ano anterior, o produto brasileiro havia representado mais de 50% das importações de compensados dos Estados Unidos.
Por ter ultrapassado a cota permitida, o setor madeireiro foi excluído do SGP (Sistema Geral de Preferências) e passou a ser taxado.
“Nos últimos anos, por causa da crise americana no segmento imobiliário, que é um grande comprador de compensado, a nossa participação no total das compras dos Estados Unidos caiu muito”, diz José Carlos Januário, presidente da Abimci.
“Voltamos aos patamares que permitem a revisão desse status [de exclusão do SGP]”, afirma. Em 2014, do total importado de compensados pelos americanos, o Brasil representou 20,94%.
“A cobrança de 8% reduz a nossa competitividade. Ela praticamente se equivale ao custo do frete marítimo do Brasil até os Estados Unidos.”
O Mdic informou que não acompanha as negociações, mas que, quando solicitado, encaminha dados ao governo estrangeiro envolvido na demanda. No caso da indústria madeireira, não houve um pedido do setor.