Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
07 de maio de 2024
Rádios

Intolerância a lactose: diagnóstico e convívio com a doença

Geral

por Juliana Raddi

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[Grupo RBJ de Comunicação] Intolerância a lactose: diagnóstico e convívio com a doença — (Imagem Ilustrativa)
(Imagem Ilustrativa)

A intolerância a lactose é um problema de saúde que afeta grande parte da população brasileira. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha em 2017, 35% da população, ou seja, 53 milhões de pessoas com idade acima de 16 anos relatam algum tipo de desconforto digestivo após o consumo de derivados do leite.

Segundo a farmacêutica Caroline Munhoz, a intolerância a lactose acontece devido a uma falha do nosso organismo na produção da enzima chamada lactase responsável pela degradação da lactose “a pessoa já pode nascer com a deficiência ou pode vir a desenvolver ao longo da vida através de algum problema intestinal, doenças de base que podem levar o paciente a virar desenvolver a intolerância à lactose”.

A doença é comum entre os idosos justamente pela falta de irrigação e movimentação do intestino, “quando a gente vai atingindo certa idade é comum que o nosso intestino deixe de realizar a sua função de forma correta”.

Diagnóstico

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[Grupo RBJ de Comunicação] Intolerância a lactose: diagnóstico e convívio com a doença — (Imagem Ilustrativa)
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É importante ficar atento a alguns sintomas como: dor de cabeça, sensação de ‘estufamento’ na barriga, presença de gases, crises de diarreia, entre outros após a ingestão do leite, “se você tem alguma suspeita em relação a esses sintomas é importante realizar um exame. Vale destacar que não é somente o leite in natura, já que no nosso dia a dia nós utilizamos mais os derivados do leite do que o próprio leite”, comenta Caroline.

O exame de sangue é o mais usado para fazer o diagnóstico e inclusive é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse exame o paciente ingere uma solução composta por lactose e de 30 em 30 minutos, é coletada amostra de sangue para avaliar como está a concentração de glicose no sangue e através desse resultado é possível estabelecer se essa lactose está sendo digerida ou não, indicando o grau de intolerância que o paciente tem.

A farmacêutica esclarece que existem exames várias possibilidades de exames para o diagnóstico, porém o mais utilizado é o de sangue, “são várias as alternativas, mas repito um dos exames mais usados e oferecidos pelo SUS é este, um exame seguro que vai fornecer o resultado e mostrar desde o baixo grau da intolerância até um alto grau”.

Convívio com a intolerância a lactose

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Independentemente de ser um baixo, médio ou alto grau da doença é necessário principalmente na fase do tratamento, quando deve-se reduzir a ingestão ou até mesmo eliminar em 100% os alimentos que contenham leite.

[Grupo RBJ de Comunicação] Intolerância a lactose: diagnóstico e convívio com a doença — (Imagem Ilustrativa)
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“O paciente além de se reeducar, vai ter que aprender o que ele pode ou não consumir no seu dia a dia. Consumir outros tipos de alimentos que possam substituir e ter ausência da lactose, como: leite de soja, leite de cereais como é o caso do leite de arroz, leite de aveia e leite de Castanha”, destaca Caroline.

Devido ao número de pessoas diagnosticadas com essa intolerância, já é possível encontrar departamentos específicos em Supermercados, que facilitam o acesso a esses produtos.

Caso não consiga evitar o consumo do leite ou seus derivados, existe uma opção bastante prática, uma cápsula chamada lactase, que é justamente a enzima que o nosso corpo não está produzindo e que faz a degradação da lactose.

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Ela deve ser usada numa situação em específico, uma vez por semana, ou uma vez a cada 15 dias, como explica a farmacêutica, “eu quero tomar um sorvete porque é algo que faz muita falta para mim, então nesse dia você usa a cápsula da lactase e ela vai fazer a degradação daquela quantidade de leite que você ingeriu. Destaco que não é um tratamento, não é algo que você vai tomar todo dia, é algo que você vai usar é temporariamente e somente quando for necessário”.

Confira a entrevista na íntegra:

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