Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
14 de maio de 2024
Rádios

Iguaçu está sendo repovoado com surubim nativo

A reprodução em cativeiro da espécie em extinção ocorre na Estação Ictiológica entre Mangueirinha e Reserva do Iguaçu.

Meio Ambiente

por Ivan Cezar Fochzato

peixes
Copel repovoa rio Iguaçu com espécie de peixe ameaçada de extinção
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Nos últimos meses, entre novembro de 2022 e abril deste ano, foram soltos na Bacia do Rio Iguaçu aproximadamente 15 mil exemplares de surubim-do-Iguaçu/monjolo, maior espécie nativa do Rio Iguaçu e ameaçada de extinção.

[Grupo RBJ de Comunicação] Iguaçu está sendo repovoado com surubim nativo — Estação Ictiológica entre Mangueirinha e Reserva do Iguaçu
Estação Ictiológica entre Mangueirinha e Reserva do Iguaçu

A reprodução em cativeiro da espécie ocorre na Estação Experimental de Estudos Ictiológicos, mantida pela Copel entre os municípios de Mangueirinha e de Reserva do Iguaçu, na região da Usina Hidrelétrica Governador Ney Braga.

A partir de  técnica pioneira de reprodução, permitiu a Copel já soltar 140 mil alevinos de surubim, encontrado somente nas regiões do médio e baixo Iguaçu, no Sul e Sudoeste do Paraná.

[Grupo RBJ de Comunicação] Iguaçu está sendo repovoado com surubim nativo — Copel repovoa rio Iguaçu com espécie de peixe ameaçada de extinção
Copel repovoa rio Iguaçu com espécie de peixe ameaçada de extinção

Os relatos científicos iniciais a respeito dos peixes nativos do Rio Iguaçu datam de 1983 e integram os estudos ambientais para a instalação da Usina Hidrelétrica Segredo. A ocorrência de uma nova espécie do gênero Steindachneridion, endêmica à bacia mesmo rio, foi registrada pela primeira vez em 1991, indicando que ela ocorria somente rio abaixo do Salto Segredo.

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Conforme o técnico em piscicultura, Dieter Penner, a produção anual de alevinos varia, em especial por conta das condições climáticas e fatores ecológicos, como a questão do canibalismo oportunista. Além da produção do surubim, os técnicos da Estação criam outras espécies típicas da região, como o lambari da espécie Astyanax bifasciatus, um peixe pequeno e mais generalista, mas com distribuição geográfica aparentemente restrita à Bacia do Iguaçu, segundo pesquisadores. ( fonte: Copel/AEN)

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