Hospital municipal pode ser oneroso para administração de Beltrão
Saúde
por redação
Na última eleição para executivo de Francisco Beltrão, o então candidato e hoje prefeito da cidade Antonio Cantelmo Neto usou com uma proposta forte para se eleger, dentre tantas promessas, melhorar principalmente a saúde beltronense. O argumento mais forte foi de fortalecer a parceria com o hospital São Francisco, tentar reestabelecer uma aproximação com a Policlinica e construir e colocar em funcionamento um hospital municipal. Essa proposta do hospital municipal começa a ser discutida, quando no mês passado foi realizado um seminário onde foi debatida a viabilidade do projeto. O presidente da Associação Médica do Sudoeste, Badwan Jaber, que também é diretor clínico do Hospital Regional afirmou que é melhor investir numa estrutura existente, do que construir e manter uma nova edificação.
O promotor público Fabrício Trevisan concorda que a implantação do hospital municipal deve ser amplamente discutido antes de ser efetivamente levado adiante.
O presidente do conselho municipal de saúde, Osorio Borges também reforça a ideia de estudo de viabilidade. Por isso, foi constituída uma comissão do conselho que fará visitas técnicas em estruturas existentes para averiguar o funcionamento na prática. Osório afirma que o hospital municipal é necessário para a cidade.
No sudoeste são seis hospitais municipais. Um deles é em Ampere, cujo a estrutura é administrada por Luiz Carlos, que é diretor do instituto municipal de Ampere. Na opinião dele, gastos com saúde são investimentos, mas a conta para manter a unidade em funcionamento pleno é realmente alta em Ampere.