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Grupo RBJ de Comunicação,
08 de maio de 2024
Rádios

Gravidez na adolescência terá semanas para discussões em Palmas

GeralSaúde

por Ivan Cezar Fochzato

Gravidez na adolescência terá semanas para discussões em Palmas
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A problemática da gravidez na adolescência terá dois momentos distintos de discussões e atividades a partir deste ano em Palmas, sul do Paraná. Políticas nacional e municipal já estão em vigor, a partir de leis específicas aprovadas pelo Congresso Nacional e Câmara de Vereadores local. A gravidez na adolescência é uma das principais causas do elevado índice de mortalidade infantil no município.

Na última sexta-feira(04) foi publicada a legislação federal que alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente para instituir a Semana Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência. A iniciativa prevê que anualmente na semana que incluir o dia 1º de fevereiro, o poder público, em conjunto com organizações da sociedade civil, deverá dirigir ações prioritariamente ao público adolescente.

Em nível local, a proposta do vereador Paulo Bannake, foi aprovada em 2018, visando diminuir a incidência, incentivar o planejamento familiar e informar, sensibilizar e envolver a sociedade em torno da situação da maternidade e paternidade precoce.

Em âmbito municipal deverá ocorrer anualmente, na segunda semana do mês de outubro, quando serão realizadas atividades nas Unidades Básicas de Saúde e na Rede Municipal de ensino. Ambas legislações tem objetivos de disseminar informações sobre medidas preventivas e educativas que contribuam para a redução da incidência da gravidez na adolescência.

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[Grupo RBJ de Comunicação] Gravidez na adolescência terá semanas para discussões em Palmas

O alto índice de gravidez na adolescência e a falta de pré-natal entre as gestantes são as duas principais causas de mortes de crianças menores de um ano em Palmas.

Conforme constata o Setor de Vigilância em Saúde, muitas  adolescentes escondem o estado de gravidez da família e com isso também não realizam o acompanhamento necessário, o que vai refletir, em muitos casos, na morte da criança.

Outro fator, é que muitas gestantes, mesmo  em fase adulta, despreocupam-se com o pré-natal e nos  cuidados básicos com a criança após o nascimento, podendo levar a morte  antes de completar um ano.

Em 2017 o índice de mortalidade infantil fechou em 16,66 mortes a cada mil nascidos vivos. Naquele ano 14 crianças morreram antes de completar um ano.  Em 2018, até o mês de agosto a Vigilância contabilizou doze mortes, estabelecendo uma taxa(preliminar) de 20,97 óbitos/mil nascidos vivos.

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