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Grupo RBJ de Comunicação,
17 de maio de 2024
Rádios

Governo do Paraná começa a lançar faltas dos professores grevistas a partir desta quinta-feira (21)

EconomiaEducação e CulturaGeralPolítica

por redação

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O Governo do Paraná anunciou no final da tarde de ontem (20) que as faltas dos professores que continuam em greve serão lançadas no sistema de controle da Secretaria de Estado da Educação, a partir desta quinta-feira (21). Os descontos salariais serão feitos a partir do dia 27 de abril, quando foi iniciada a segunda greve da categoria.

Conforme a secretária de Estado da Educação, Ana Seres Trento Comin, as faltas não vinham sendo lançadas, até então, para evitar tratamento desigual, pois alguns diretores estavam repassando o relatório mensal de faltas, enquanto outros, não. Por isso, o governo do Estado concordou em fazer o lançamento das faltas a partir da folha de pagamento de junho.

A segunda greve dos professores em 2015 entra no seu 25º dia. Os funcionários não abrem mão do reajuste de 8,17%. A categoria ainda não marcou assembleia para debater o fim da greve. Na outra ponta, o Governo diz que não abre negociação enquanto os prefessores não voltarem às salas de aula.

Na Assembleia Legislativa, boa parte dos deputados da base governista já sinalizaram que não aprovarão apenas os 5% de reajuste propostos pelo governo, defendendo o percentual reinvindicado pelos professores, como forma de “limpar a barra” com o eleitorado.

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O Executivo estadual busca como alternativa o corte no repasse de verbas à Assembleia Legislativa (Alep), Tribunal de Justiça (TJ), Tribunal de Contas (TC) e Ministério Público (MP) para garantir que o governo consiga ter caixa para conceder o reajuste de 8,17% aos servidores públicos estaduais. Porém, os parlamentares não estão dispostos a “sair do espeto para cair na brasa”, enquanto tentam refazer suas imagens com o eleitorado, comprando uma briga com o Poder Judiciário. Dessa forma, a proposta já é dada como rejeitada nos bastidores da ALEP.

Enquanto isso, quase um milhão de alunos continuam sem aulas e outras categorias do funcionalismo público começam a se movimentar e também sinalizam entrar em greve nos próximos dias.

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