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Grupo RBJ de Comunicação,
14 de maio de 2024
Rádios

Gaeco e Polícia Ambiental constatam crime ambiental em Salgado Filho

GeralMeio Ambiente

por Evandro Artuzzi

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Policiais Militares Ambientais do Pelotão de Francisco Beltrão e Agentes do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime organizado) estiveram na manhã desta quinta-feira (06) numa propriedade rural no interior de Salgado Filho, no sudoeste do Estado. O objetivo foi averiguar possíveis denúncias de crimes ambientais no terreno, que pertence ao empresário Warlei Frizzo, de Salgado Filho.

Conforme denúncias recebidas pelo Gaeco e pela própria Polícia Ambiental, no local estariam enterrados resíduos sólidos, principalmente de mecânicas. Para se certificar da informação, a polícia fez escavações em vários pontos da propriedade e constatou as denúncias. Em um dos pontos escavados foi encontrada uma grande quantidade de resíduos, inclusive com acumulo de óleo diesel, o que estaria provocando a contaminação do solo e de nascentes nas proximidades.

Também foi verificada a mortandade de animais (vacas de bois) pelo fato de ter se alimentado da pastagem contaminada.  A propriedade foi adquirida pelo empresário em 2009, no entanto apenas uma contratado de compra e venda foi encontrado pelos policiais, por esse motivo o antigo dono foi conduzido para prestar esclarecimentos.

De acordo com o Sargento Charles Civa, da Polícia Ambiental, a ação desta quinta é ainda decorrente de investigações do Gaeco  iniciadas há quase um ano, que inclusive resultaram numa grande operação no mês de julho onde produtos com a data de validade adulterada foram apreendidos em um atacado de Salgado Filho e num mercado em Candói, ambos de propriedade do empresário investigado. Naquela oportunidade, alguns funcionários e um filho do empresários foram autuados pelo Gaeco.

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Quanto ao empresário acusado, não foi encontrado pela polícia em nenhuma das ocasiões. Na operação desta quinta-feira ficou comprovado crime contra o meio ambiente. Além de responder por isso, conforme prevê a lei, o empresário deverá contratar uma empresa especializada para remover todo o resíduo do local. O trabalho do Gaeco é coordenado pelo Promotor Osvaldo Luiz Simionni, responsável pelo Núcleo de Foz do Iguaçu.

Fotos: Evandro Carlos Artuzi

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