Estudantes votam pela continuidade de movimento em Palmas
Educação e CulturaPolítica
Os estudantes do IFPR, Campus Palmas, não acataram a proposta para encerramento do movimento de paralisação das atividades acadêmicas, que já dura quatro dias. A decisão foi tomada após uma consulta entre os estudantes na noite de ontem(05), que exigem a presença do Reitor, Irineu Mário Colombo, para negociar a pauta de reivindicações. Na manhã desta sexta-feira o resultado da votação pela continuidade do ato, iniciado ainda na terça-feira(03), foi levado ao conhecimento da direção provisória do campus.
Durante toda a quinta-feira várias reuniões foram realizadas para discutir o movimento dos acadêmicos. Pela manhã estudantes estiveram reunidos com o Diretor Substituto, prof. Luis Sérgio Soares da Silva, quando foi apresentada a proposta pela paralisação do movimento. À tarde ocorreram reuniões dos estudantes e direção do Campus com lideranças políticas, dentre as quais o prefeito, Hilário Andraschko; vereadores Nilo Deitos, Marcos Gomes, Célia Paim, deputada Estadual Luciana Rafagnin (PT), assim como dirigentes da Associação Comercial e Empresarial – ACIPA, Movimento Palmas Desenvolvida e Observatório Social.
O movimento iniciado com os estudantes de Pedagogia e Enfermagem envolveu todos os cursos e atinge ampla repercussão. Lideranças políticas do em níveis estadual e nacional já estão mantendo contato com estudantes para tomar ciência das causas do movimento. Reuniões já estão sendo agendadas em várias instâncias e órgãos para a próxima semana.
Representantes da UNE – União Nacional dos Estudantes e UPE – União Paranaense dos Estudantes acompanham o ato e empenham apoio ao movimento, assim como o Sindiedutec – Sindicato dos Trabalhadores da Educação Básica Técnica e Tecnológica do Estado do Paraná, entidade que representa os professores e técnicos administrativos da Instituição.
Os estudantes continuam acampados no portão de acesso ao Campus e impedem o acesso dos estudantes aos blocos, bem como, às dependências do Colégio Estadual Monsenhor Eduardo, onde são ministradas aulas para algumas turmas dos cursos de Direito, Administração e Ciências Contábeis. Após entendimento com a direção, professores, técnicos e demais servidores que seguiam a pé até a estrutura, tiveram o acesso com veículos permitidos, desde que apresentem identificação funcional. O movimento segue de forma pacífica sem qualquer incidente até o momento.