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Grupo RBJ de Comunicação,
05 de maio de 2024
Rádios

Empresas palmenses na “lista negra” do Ministério do Trabalho

Geral

por Guilherme Zimermann

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O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) divulgou a “lista suja” de empresas que foram flagradas na exploração de mão de obra análoga à escrava. No país, 609 empregadores constam no cadastro, que é atualizado a cada 6 meses. Na nova listagem, foram incluídas 91 empresas, enquanto outras 48, após regularizarem a situação de seus funcionários, foram retiradas.

O município de Palmas, sul do Paraná, aparece na lista com 3 empregadores dos ramos madeireiro, agrícola e pecuária. Em Coronel Domingos Soares, duas empresas do ramo madeireiro e agrícola constam na listagem. Já em Clevelândia e Bituruna, uma empresa em cada município estão cadastradas.

O trabalho se enquadra como análogo ao escravo quando há condições degradantes e jornada exaustiva de trabalho, perda de liberdade em se desligar do serviço e servidão por dívida. A empresa listada fica impedida de receber financiamento público e de alguns bancos privados, entre outras penalidades.

Os procedimentos de inclusão e exclusão de empregadores no cadastro são determinados por Portaria Interministerial que estabelece a divulgação do nome do infrator após decisão administrativa final relativa à infração. Ela é feita depois da ação fiscal, quando há identificação de trabalhadores submetidos a trabalho escravo.

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As exclusões de nomes, por sua vez, acontecem após monitoramento, direto ou indireto, pelo período de dois anos da data da inclusão dos empregadores no cadastro. Se eles não voltaram a praticar a infração e efetuaram os pagamentos de multas devidas, podem sair da lista.

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