Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
08 de maio de 2024
Rádios

Empresa declara interesse em operar linha aérea em Pato Branco, mas espera reestruturação de aeroporto

Geral

por redação

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Enquanto não conta com o seu Aeroporto Regional, o Sudoeste do Paraná poderá em breve ter uma linha aérea comercial. Através de ofício ao Governo do Estado, a Azul Linhas Aéreas confirmou interesse em operar vôos comercias em Pato Branco. A empresa afirma “aguardar a prontidão do respectivo aeroporto, que atenda aos mínimos requisitos necessários à operação das aeronaves modelo ATR 72-600, de acordo com normas da Agência Nacional de Aviação Civil – ANAC”.

Há mais de um mês, o prefeito patobranquense, Augustinho Zucchi, tem se reunido com o secretário de Infraestrutura, José Richa Filho, para discutir a reestruturação do aeroporto municipal, com a recuperação da pista e o repasse de um caminhão anti-chamas, que o Governo Federal transferiu ao Estado por meio de convênio. Porém, até o momento, nada foi assinado.

As negociações para a operação de linhas aéreas no Sudoeste também dependem de entendimento entre a empresa e o Governo Estadual sobre a tributação sobre o combustível aeronáutico. No mês de abril, Fiep (Federação das Indústria do Estado do Paraná) e Faciap (Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Paraná) defenderam publicamente a redução da alíquota do ICMS para estimular a aviação  civil.

Segundo as entidades, até meados de 2012, a tributação sobre o querosene era de 5%. Até o inicio de 2015, já havia subido para 12%. Porém,  com o Decreto 18.371/2014, que entrou em vigor em abril do ano passado, a alíquota para 18%.

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A Azul concordou em contar com a redução do ICMS apenas quando iniciar operação em municípios que ainda não possuam oferta de serviços aéreos regulares; redução de 2% cumulativo na alíquota de ICMS incidente no combustível a cada nova cidade atendida com validade de 1 ano no benefício, podendo esse ser prorrogável automaticamente. A Azul concorda, também, que o benefício fiscal seja concedido apenas às empresas aéreas que possuem pelo menos 5 municípios já atendidos no Estado.

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