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29 de junho de 2024
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Duas pessoas foram presas em investigação que apura desvio de dinheiro e atentados em Francisco Beltrão

Segundo a polícia, há indícios de ameaças, extorsões e outras ilicitudes

Polícia

por Deise Bach

PRISÃO VEREADOR 2
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Seis mandados de busca e apreensão e duas prisões temporárias foram cumpridos pela Polícia Civil na manhã desta sexta-feira (28), em investigação que apura desvio de valores do Marrecas Clube, e atentados com utilização de artefatos incendiários contra residências de membros do Conselho Deliberativo.

Segundo a polícia, há indícios de ameaças, extorsões e outras ilicitudes.

As prisões temporárias foram cumpridas em desfavor de um vereador de Francisco Beltrão, e de outro homem, de 34 anos, que prestaria serviços ao clube recreativo, na função de contratado terceirizado.

Apesar de um dos detidos exercer o cargo de vereador, a polícia ressaltou que, não há nenhuma ligação entre a investigação em tela com a função parlamentar.

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Entenda o caso

Na madrugada de 25 de maio do corrente ano, no intervalo aproximado de uma hora, duas residências – uma localizada no bairro Alvorada e outra no Água Branca – foram atingidas por meio de arremesso de artefato explosivo, que apenas não tomou proporções maiores pela atuação dos moradores.

As residências, alvos dos atentados, pertenciam a membros do Conselho Deliberativo de um clube recreativo. Além disso, na data dos crimes, estava prevista a realização de uma assembleia geral, agendada para o período da tarde, sendo que tal assembleia possuía como finalidade principal discutir atos da atual Diretoria Executiva do clube, mormente em relação à prestação de contas.

De acordo com depoimentos e declarações coletadas pela polícia, muitos sócios questionavam as ações da Diretoria Executiva, principalmente em atos de transparência na execução de serviços, aquisições de materiais, insumos e prestação de contas, sendo este o motivo para realização da assembleia geral naquela tarde.

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Por esse motivo, acredita-se que o atentado tinha o objetivo de intimidar as vítimas e evitar que a assembleia geral se realizasse.

Com o avanço das investigações, ficou constatado que as intimidações e ameaças não teriam iniciado no dia 25 de junho, mas sim antes. Algumas ameaças teriam sido perpetradas inclusive por meio de aplicativos de mensagens, as quais se relacionaram, ao que tudo indica, a notas fiscais de materiais de construção que teriam sido adquiridos pelo clube.

Apesar de toda angústia e medo causados pelos atentados com artefatos explosivos, houve a realização da assembleia geral, a qual aprovou uma auditoria no clube. Na ata da assembleia, a qual é de conhecimento público, foram apontadas algumas suspeições acerca dos desvios.

A ata é apenas um exemplo das situações financeiras que são objeto de apuração interna do clube e que compõem a investigação policial.

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Através do material apreendido e as prisões efetuadas será dado andamento nas investigações para conclusão do inquérito policial.

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