Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

Diocese sediou Encontro Regional da Pastoral da Juventude

Pastoral da Juventude

Geral

por redação

Publicidade

 

 

A Diocese de Palmas-Francisco Beltrão sediou o Encontro Regional da Pastoral da Juventude nos dias 15 e 16 de junho, na Casa de Formação da Paróquia Santa Rita da Cássia, em Marmeleiro. Fizeram-se presentes jovens de diversas dioceses paranaenses, com a assessoria sob a assessoria do Pe. Joel Nalepa (de Ponta Grossa – Assessor da Pastoral da Juventude do Regional Sul 2 da CNBB – Paraná). Esteve presente também Carmem Lúcia Teixeira (Centro de Formação de Assessoria e Pesquisa da Juventude – Cajueiro – Goiânia-GO). A temática estudada foi “A Memória e a Civilização do Amor”.

Pe. Joel Nalepa

Publicidade
Publicidade

Justificou o Pe. Joel Nalepa que o encontro objetivou a articulação da caminhada da PJ no Regional: “Trocar experiência do trabalho realizado pelas dioceses e reassumirmos um projeto de evangelização de cuidado com a juventude, que Jesus nos inspira, para que possamos promover a vida de todos os jovens”.

Jornada Mundial da Juventude

Diz Pe. Joel que o pós JMJ deverá ter uma atenção especial: “Nós temos esta preocupação no pós Jornada, principalmente no acompanhamento de acolhida e motivação para que os jovens não se sintam desestimulados depois da Jornada. É preciso que cuidemos, sobretudo no processo de acompanhamento dos jovens participantes, para que depois continuem o exercício de seu protagonismo na comunidade”.

União das Pastorais pelos jovens

Publicidade
Publicidade

Joel Nalepa destaca a importância da união de forças das pastorais e movimentos para ações conjuntas em prol da juventude: “Nós precisamos pensar na vida da juventude, como aquilo que Jesus propõe para que todos tenham vida e vida em plenitude. Existem muitas ameaças aos jovens. Alguns colocam a juventude como autora da violência, mas ela é vítima também desta violência. Temos vários temas, como a discussão da maioridade penal e outros importantes que precisamos assumir com serenidade para que valorizemos o que é essencial, a vida da juventude que deve ser vivida com princípios, valores em vista da organização familiar, de uma comunidade que assume o seu compromisso no testemunho da fé e na vivência dos valores propostas por Jesus para a construção do Reino.

Mensagem

Pe. Joel, como assessor da Pastoral da Juventude no Paraná, deixou uma mensagem de esperança aos jovens da Diocese de Palmas-Francisco Beltrão: “Estamos celebrando quarenta anos da Pastoral da Juventude, no Brasil e 35 anos da PJ no Paraná. Muitas coisas bonitas aconteceram. Olhamos pra trás e vemos tantas pessoas que reconstruíram essa história. A mensagem agora é que olhemos para frente. O verdadeiro planejamento nos estimula a aceitarmos o desafio de continuarmos sendo sinais do Reino, construindo a sociedade a partir da civilização do amor. Deixo uma mensagem de otimismo e devemos, acima de tudo, acreditar no potencial da juventude”.

Carmem Lúcia Teixeira

Publicidade
Publicidade

Sobre a temática ‘A Memória e a Civilização do Amor’, a Carmem salientou: Ver como que a Pastoral da Juventude pode incidir na vida dos jovens para construir a civilização do amor, que é um termo apresentado pelo Papa Paulo XVI aos jovens.  Há um esforço da Pastoral da Juventude do Paraná em se preparar para sua atuação em executar seu plano de trabalho na evangelização dos jovens nas suas dioceses”.

Vocação

O nome pastoral na Igreja foi acolhido para retomar a imagem de Jesus, ‘O Bom Pastor’, explica Carmem Lúcia: “A Pastoral da Juventude, seguidora de Jesus, é aquela que cuida da vida de toda a juventude para que esta tenha, como Jesus desejou, vida em abundância”.

Desafios dos jovens

Publicidade
Publicidade

Diz à assessora que a juventude tem três medos – o medo de sobrar, o medo de morrer e o medo de estar desconectado: “Estes três medos podem ser apresentados como desafios, pois hoje temos uma maior índice de eliminação da juventude na faixa etária de 15 a 24 anos. A maioria das prisões está povoadas de jovens, segundo dados da Pastoral Carcerária. O medo de sobrar tem a ver com a mudança do emprego. O mundo dos jovens, hoje, não tem oportunidade de entrar no mercado de trabalho. E o estar conectado, muitos dos jovens têm celular, mas não tem crédito. Há uma necessidade desta geração de conectar-se. São desafios amplos, mas que toca a todos nós”.

União entre Pastoral da Juventude e Pastoral Familiar

Afirma Carmem, que é fundamental a união de forças nas ações em favor da Juventude, destacando a presença da Pastoral Familiar nesse trabalho: “Hoje, conseguimos enxergar que a família se configura de diversas formas, muitas famílias com senhoras e senhores viúvos, avós cuidando de netos. Podemos perguntar como que esses valores do núcleo familiar afetivo vão ser cultivados por todas as pastorais da Igreja. Porque a tendência é a gente viver o isolamento. Então o grande desafio é que a casa seja o espaço de acolhida. Muitas das violências sofridas pelas crianças e jovens também estão no seio familiar. E nós temos que perceber isso como Pastoral Familiar e Pastoral da Juventude como que a presença evangelizadora está ali para que não haja violência nas famílias, para que a família seja espaço de referência para formação de novos sujeitos como Igreja, como sociedade”.

Publicidade