Corpo de Ana Carolina Prestes ainda não foi sepultado
Segurança
O corpo da jovem Ana Carolina Prestes, de 22 anos, continua no IML – Instituto Médico Legal de Pato Branco, no sudoeste do Paraná, há mais de 20 dias, aguardando o resultado do DNA para confirmar a identidade da vítima.
Delegado de Palmas, no sul do Paraná, Vyctor Hugo Guaita Grotti, relatou que o procedimento é burocrático devido à situação em que o corpo da jovem foi encontrado, em avançada decomposição.
Somente após a confirmação através do DNA que o corpo será liberado a familiares para sepultamento.
O drama vivido por eles ao longo desses 46 dias, entre o desaparecimento da jovem, o corpo encontrado e liberação no IML não deve cessar tão logo. Segundo informações não a data definida para a liberação do corpo.
– Jovem foi estrangulada até a morte por causa de gravidez extraconjugal
Relembre o caso:
A jovem Ana Carolina Prestes, de 22 anos, grávida de quatro meses, foi estrangulada até a morte, segundo informações da Polícia Civil de Palmas, no sul do Paraná, que concluiu o inquérito e elucidou o crime de homicídio, na última quinta-feira (10) após a confissão do casal de 24 e 30 anos que havia sido detido no último sábado (05). Durante interrogatório, a dupla confessou ter matado a mulher por causa da gravidez extraconjugal.
O delegado, Vyctor Hugo Guaita Grotti, responsável pelas investigações, explicou que Ana Carolina saiu de casa para encontrar o suspeito do crime: um homem casado de quem estava grávida e mantinha um relacionamento há mais de um ano.
Já no carro do amante a poucos quilômetros da cidade, a vítima foi surpreendida pela esposa do rapaz. Diante da situação, Ana se revoltou com a presença da mulher e partiu para cima do amante, momento em que foi estrangulada ainda dentro do veículo.
Após ser morta, o casal tentou enterrá-la, como não conseguiram, abandonaram o corpo, localizado 22 dias após o registro de desaparecimento em uma estrada vicinal às margens da PR 912 que liga Palmas a Coronel Domingos Soares, via Ponte Chopim.
A vítima no dia 10 de Julho havia registrado um Boletim de Ocorrência relatando que estava grávida de um homem casado – que era seu colega de trabalho – e estava sofrendo ameaças e sendo obrigada a abortar o bebê. Contou ainda que o homem lhe fez ingerir diversos medicamentos para provocar a interrupção da gravidez.
No final da tarde de sexta-feira (11) a advogada responsável pela defesa do casal, em nota ao RBJ, relatou que foi procurada para fazer a defesa do casal e que não iria passar informações a pedido dos seus clientes. Relatou que todos os cidadãos merecem a ampla defesa e o devido processo legal.