Cachaça: um patrimônio histórico cultural, legitimamente brasileiro e que segue ganhando o mundo
Saiba um pouco mais da história de um alambique da região sudoeste do Paraná
Educação e Cultura
por Marcelo Marcos
Ontem, 13 de setembro, foi comemorado o Dia Nacional da Cachaça, bebida genuinamente brasileira que remonta os tempo da colonização e que faz parte do patrimônio histórico e cultural do país.
De acordo com o morador de Francisco Beltrão e proprietário de Alambique na Linha Savanhago, em Manfinópolis, o uruguaio Juan Artigas, a bebida foi inventada em meados do século XVI pelos negros escravizados nas fazendas de cana e nos engenhos de açúcar.
Durante muito tempo, a cachaça foi considerada uma bebida de baixo status, consumida apenas por escravos e pela população pobre. No século XVII, a corte em Portugal proibiu a produção e a venda do destilado brasileiro — o que levou a uma revolta dos produtores contra a coroa portuguesa.
No dia 13 de setembro de 1661, a coroa portuguesa liberou a produção e a comercialização da bebida no Brasil. Por isso, atualmente a data é celebrada como o Dia Nacional da Cachaça.
Hoje em dia, a bebida é produzida em todo o país com muitas variações e toques regionais.
No Brasil, a produção de cachaça é regulamentada por lei. O decreto publicado em 2003 determina que a bebida seja produzida com graduação alcoólica de 38 a 48% em volume, obtida pela destilação do mosto fermentado de cana-de-açúcar.
Juan destaca que a cachaça artesanal tem ganhado espaço no mercado brasileiro e se diferencia em sabor e qualidade da cachaça industrial, devido ao tempo de maturação e processo de produção.
Confira mais detalhes clicando no Player: