Banco de Sangue Virtual: Tecnologia e solidariedade facilitando a doação de sangue

Na manhã desta quarta-feira (03), a Onda Sul FM entrevistou Ricardo Nunes, idealizador do Banco de Sangue Virtual, para uma conversa esclarecedora sobre essa inovadora plataforma que promete revolucionar a maneira como as doações de sangue são coordenadas e facilitadas.

“Realmente, quando eu falo ‘banco de sangue virtual’, algumas pessoas brincam perguntando se podem doar sangue de onde estiverem. Na verdade, não é bem assim”, esclarece.

O Banco de Sangue Virtual é, essencialmente, um grande cadastro de doadores, composto por pessoas dispostas a fazer o bem. Ricardo destaca a importância de um banco de dados eficiente que conecta doadores a receptores de maneira rápida e prática. “Muitas vezes, queremos ajudar, mas a correria do dia a dia acaba nos afastando dessas boas ações. O Banco de Sangue Virtual visa lembrar e facilitar para que todos possam fazer o bem”.

Ricardo explicou como a plataforma pode ser útil tanto localmente, em Francisco Beltrão, quanto em todo o estado do Paraná. “Se você tem um amigo ou familiar em Curitiba, por exemplo, que precisa de doação de sangue, mas não pode ir até lá, você entra em contato conosco pelo site. Coloca o nome completo do paciente, o tipo de sangue necessário e o local de doação. Nós filtramos nossos cadastrados por tipo sanguíneo e cidade e enviamos um e-mail e um WhatsApp para os doadores correspondentes”, detalhou.

O cadastro no Banco de Sangue Virtual é simples e rápido. “É só entrar no www.bancodesanguevirtual.com.br. O formulário é muito fácil de preencher, leva cerca de 30 segundos. Não é necessário inserir documento, apenas informações básicas como nome e tipo sanguíneo. Se a pessoa não souber seu tipo sanguíneo, há a opção de marcar ‘não sei’. Isso porque, se um paciente precisar de todos os tipos de sangue, incluímos essa opção no filtro”, explicou Ricardo.

Além disso, o primeiro exame de doação revela o tipo sanguíneo do doador, que pode atualizar essa informação posteriormente. Após preencher o formulário, o doador é direcionado para um WhatsApp, onde pode interagir com a equipe do Banco de Sangue Virtual, tirar dúvidas e receber solicitações de doação.

A plataforma também é uma ferramenta útil para esclarecer dúvidas sobre doação de sangue. “Um jovem que nos escuta agora e nunca doou sangue pode perguntar sobre o processo pelo WhatsApp. Se está tomando algum medicamento, fez tatuagem ou colocou piercing, todas essas dúvidas podem ser resolvidas por ali”, afirmou Ricardo. “Não é um grupo de família, é uma sala privada. Somente nós recebemos a pergunta e respondemos diretamente ao interessado”.

O Banco de Sangue Virtual surge como uma poderosa ferramenta de solidariedade, combinando tecnologia e boa vontade para salvar vidas.