Assistente social: categoria ainda não conta com um piso salarial

Contribuir para um mundo com igualdade de direitos é uma das principais missões do assistente social, profissional fundamental para a garantia desses direitos e acesso às políticas públicas, que colabora com a promoção do bem-estar social, dedicando-se a lutar pelos direitos humanos e por melhores condições de vida para grupos sociais vulneráveis. Segunda-feira, 15 de maio, celebrou-se o dia deste profissional que é fundamental para o atendimento às famílias em situação de risco social. A professora da Unioeste e mestre pela PUC de São Paulo em Serviço Social, Adriana Brito, explica que a principal bandeira de um assistente social é a defesa da justiça social.

Adriana explica que o perfil do profissional do assistente social demanda de comprometimento e uma atuação fundamentada na legislação.

A professora ressalta que o mercado demanda de muitos profissionais, porém a procura pelos cursos universitários é aquém do esperado.

Mesmo sendo uma profissão essencial na promoção de políticas sociais, ainda não há um piso salarial para a categoria.

A profissional destaca que os governos precisam ouvir mais os trabalhadores na assistência social para uma efetiva melhora na vida dos vulneráveis.

Quando há uma desatenção governamental, problemas como a fome se alastram, mesmo em um país com produção em larga escala de alimentos.