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Grupo RBJ de Comunicação,
04 de maio de 2024
Rádios

Ano da Misericórdia será tema do Retiro do Clero

Religião

por redação

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[Grupo RBJ de Comunicação] Ano da Misericórdia será tema do Retiro do Clero — 32
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De 24 a 28 de outubro, na Casa de Formação Divino Mestre, em Francisco Beltrão, acontece o Retiro Anual do Clero, com a participarão dos padres diocesanos, religiosos e diácnos. O pregador será Dom Vitório Pavanello – Arcebispo Emérito de Campo Grande/MS.

Dom Edgar Xavier Ertl, Bispo Diocesano, justifica a importância do Retiro: “O nosso propósito é que todos os sacerdotes e diáconos participem do Retiro do Clero. Estamos no Ano da Misericórdia e Dom Vitório nos orientará nesta dinâmica e proposta do Papa Francisco”.

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Justificando a importância do retiro: Segue uma reflexão do teólogo Antônio Pagola: “Jesus nunca esqueceu sua experiência do Jordão. No meio de sua intensa atividade de profeta itinerante cuidou sempre de sua comunicação com Deus no silêncio e na solidão. As fontes cristãs conservaram a lembrança de um costume que causou profunda impressão. Jesus costumava retirar-se para orar. Não se contentava em rezar nos tempos prescritos para todo judeu piedoso, mas procurava pessoalmente o encontro íntimo e silencioso com seu Pai. Esta experiência, repetida e sempre nova, não é uma obrigação acrescentada a seu trabalho diário. É o encontro pelo qual suspira seu coração de Filho, a fonte da qual necessita beber para sustentar seu ser. Jesus nasceu num povo que sabia rezar. Em Israel não se vivia a crise religiosa que se observa em outros povos do Império. Não se ouviam zombarias em relação aos que dirigiam suas preces a Deus; ninguém fazia paródia da oração […]. Jesus não se contenta em cumprir rotineiramente a prática geral. Às vezes levanta-se bem de madrugada e vai a um lugar solitário para rezar já antes do amanhecer; outras vezes, ao terminar o dia, despede-se de todos e prolonga a oração do entardecer durante grande parte de noite. Esta oração de Jesus não consiste em pronunciar verbalmente as preces prescritas. É uma oração sem palavras, de caráter antes contemplativo, onde o essencial é o encontro íntimo com Deus” (Jesus, aproximação histórica. pp. 374-375;377).

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