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Grupo RBJ de Comunicação,
20 de maio de 2024
Rádios

Animais de rua: em Francisco Beltrão este drama pode chegar ao fim

Notícias de Francisco Beltrão, Palmas e da região Sudoeste do Paraná

Geral

por redação

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Por Larissa Mazaloti

 

Não foi nem uma, nem duas vezes que ouvintes procuraram a Onda Sul FM para denunciar e reclamar de uma situação complicada: animais de rua. O problema não é exclusivo de Francisco Beltrão, não. Muitas pessoas compram ou adotam, até herdam animais e esquecem que os pequenos cães e gatos crescem e custam caro. Os gastos da casa acabam aumentando e os donos dão um jeito nada exemplar de se livrar dos bichinhos. Uma vez abandonados em estradas do interior e até nos bairros mais distantes do centro, os animais vão se reproduzindo e fazendo aumentar a população de animais de rua.

 

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Procuramos por diversas vezes o posicionamento da administração municipal, que até então não tinha uma medida definitiva para o caso. O próprio secretário municipal de Meio Ambiente, Cléber Fontana telefonou para nossa equipe para informar que uma reunião foi realizada nesta semana entre as secretarias de Meio Ambiente, de Administração e de Saúde, e o departamento de Vigilância Sanitária. Quem também participou foi a ONG Arca de Noé, que segundo Fontana é uma organização preocupada com o bem estar dos animais e da população. “Eles vem contribuindo muito conosco”, afirma.

 

No Paraná, três grandes cidades possuem centros de zoonose: Curitiba, Maringá e Londrina. O secretário de Meio Ambiente alega dificuldade na captação de recursos para resolver o problema, mas já adianta que o poder público, com ajuda da Arca de Noé e da comunidade buscarão soluções junto a Funasa (Fundação Nacional da Saúde). A médio e longo prazo, Fontana garante que Francisco Beltrão terá um centro de controle de zoonose.

 

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De imediato, com intermediação da ONG, a administração está dialogando com proprietários de clínicas veterinárias e pet shops que já auxiliam o município, Pra que continuem. “O poder público vai pagar para estes profissionais, para que façam o recolhimento e todos os procedimentos necessários, seja para animais machucados ou com ações preventivas, como a castração.

 

Na semana que vem já deve estar pronta uma proposta com os custos que o cofre público terá. “O importante é salientar que o problema está sendo debatido e caminha para uma solução”, argumenta. O secretário comentou também, durante conversa por telefone que não é favorável ao sacrifício de animais.

 

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A população deve continuar denunciando. Fontana diz que todas as situações serão verificadas. O telefone da prefeitura é o 46 3524 7760 e é o departamento de Vigilância Sanitária que deve ser procurado.

 

 

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