Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
01 de maio de 2024
Rádios

Agenciador de mão de obra haitiana em Palmas reclama dívida

PALMAS

Geral

por redação

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A empresa de agenciamento de mão de obra Mc Blank, com sede em São Paulo e  que contrata haitianos para a construção civil, deverá deixar o canteiro de obras do Conjunto Habitacional Palmas XI, por não cumprir com as regras do contrato de prestação de serviços com a empresa responsável pelo projeto a G. Ferdinandi, com sede em Curitiba. A informação é do gestor pleno da empresa paranaense responsável pelas obras dos programas Minha Casa Minha Vida e Morar Bem Paraná, que está  construindo 126 unidades no Bairro São Francisco em Palmas, sul do Paraná.

Conforme Gabriel Ferdinandi, a empresa MC Blank de propriedade do haitiano, Brunel Cadet, que agora está reclamando a existência de uma dívida de R$ 35.000,00 e interrompeu os trabalhos no canteiro de obras, foi contratada para a execução de vários serviços nas casas do projeto de Palmas pelo valor total de R$ 438.141,60.  “Como a contratada não estava honrando os pagamentos salariais e recolhimentos de FGTS e INSS dos haitianos nós decidimos rescindir o contrato com a MC Blank”, explicou Ferndinandi.Informou que, como responsáveis solidários, toda a situação dos trabalhadores está regularizada e foi solicitado que o agenciador, Brunel Cadet, se retire das obras por estar impedindo a continuidade dos trabalhos.

 Explicou que os pagamentos foram realizados conforme contrato que previa que ao serem concluídas as etapas seria feito o repasse do dinheiro, sendo que pelos serviços já realizados a empresa repassou à contratada, que tem sede em São Paulo, o valor de R$ 150.000,00. Além disso, outros R$ 20.000,00 foram acrescidos ao valor para saldar os débitos com os trabalhadores. “Até mesmo o fornecedor da alimentação nós pagamos por sermos responsáveis solidários”, informou.

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O empresário acredita que o contratado tenha realizado gastos extras e não cumprido com as obrigações contratuais em relação aos trabalhadores e agora está reclamando que a G. Ferdinandi está em débito com sua empresa. “O valor que nós já desembolsamos ultrapassa em muito o montante a que tinha direito a empresa do Brunel”, enfatizou.

Em relação à denúncia de que a G. Ferdinandi teria retirado os haitianos do sul do Paraná e encaminhado para outro canteiro em Joinville (SC), o gestor informou que foram os próprios trabalhadores, que ao receberem da G. Ferdinandi e ao terem os contratos rescindidos com a empresa que os contratou, decidiram seguir com empresa paranaense que os pagou.

Gabriel Ferdinandi informou que já ingressou na justiça com pedido de reintegração de posse do local das obras para não atrapalhar o cronograma dos trabalhos e acumular prejuízos. “Com esta paralisação motivada pelo Brunel Cadet, só hoje acumulamos um prejuízo de R$ 42.000,00”, reclamou o gestor da construtora.

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