Colaboradores da Havan protestam contra decisão do Sindicato
Geral
por redação
Nesta segunda-feira, 29 de junho, feriado em homenagem ao padroeiro, São Pedro, a Havan Pato Branco foi impedida de abrir as portas, por decisão judicial, em ação movida pelo Sindicato dos Empregados no Comércio de Pato Branco e Região. A empresa havia divulgado a abertura em horário normal e até programado um show no local, que precisou ser cancelado. Indignados com a decisão da entidade, os colaboradores resolveram ir às ruas e protestar.
A Havan havia definido um plano de benefícios aos colaboradores escalados para o atendimento no feriado em Pato Branco, conforme faz em todas as demais cidades do Brasil onde tem lojas. Este plano inclui pagamento adicional de hora-extra, vale-alimentação e folga em outra data. Mesmo assim, a empresa teve que retroceder e permanecer com as portas fechadas.
Descontentes com a situação, os colaboradores da Havan Pato Branco foram às ruas. Como forma de protesto à decisão, empunharam faixas e cartazes com frases como “Quem pagará nossas contas?”, “Liberdade para trabalhar”, “Queremos manter nossos empregos”. Eles se reuniram em frente à loja e depois se dirigiram à praça no centro da cidade, onde continuaram a manifestação.
Segundo a área de Gestão de Pessoas, a Havan oferece um plano de benefícios com bônus por feriado e domingo, vale-alimentação e direito a folga em outro dia da semana. Os colaboradores também integram o Plano de Participação nos Resultados, mas com a loja fechada, a equipe de Pato Branco foi prejudicada em sua meta e, consequentemente, no PPR.
O show da Banda Social Death, programado para o fim da tarde na loja de Pato Branco, também teve que ser cancelado em função da não abertura da filial.
A direção da Havan reagiu contra a atitude do Sindicato. Para o diretor-presidente da rede, Luciano Hang, é incompreensível que a Havan, apesar de todas as vantagens que oferece, seja impedida de trabalhar. “A Havan paga 60% a mais do que estabelece a convenção da categoria. Só pedimos liberdade para podermos trabalhar”, diz.