Prefeito de Palmas explica intenção de comprar prédio do antigo hospital São Paulo

Visando a implantação da Clínica Infantil e Centro de Especialidades, a prefeitura de Palmas manifestou interesse em comprar a estrutura do antigo Hospital São Paulo. Decreto que declara de utilidade pública a área foi publicado na última semana e projeto de lei que autoriza o município a desapropria-la está na Câmara Municipal.

Nesta quarta-feira (31), o prefeito Kosmos Nicolaou (PSD) esteve na sede do Poder Legislativo, apresentando aos vereadores integrantes da Comissões Permanentes da Casa, os projetos da administração para a estrutura do antigo hospital.

Ao Departamento de Jornalismo da Rádio Club, o prefeito destacou que desde o inicio de seu governo, em 2017, tem buscado descentralizar os serviços de saúde, com a implantação da Clínica da Mulher e da Clínica Infantil, além da Clínica do Idoso e Unidade de Pronto Atendimento (UPA), ambas em finalização. Ouça no player abaixo:

Salientou que a Clínica Infantil está instalada em um prédio alugado na área central, que já não comporta as necessidades do setor, sendo necessária a busca por um local maior para o seu funcionamento.

A partir disso, surgiu a ideia da administração em adquirir um espaço próprio, onde poderão ser instalados outros serviços, além da Clínica Infantil. De acordo com o prefeito, com a aquisição da estrutura do antigo hospital, será possível implantar também uma farmácia, sala de nebulização, sala de vacina e transferir ainda o Centro de Especialidades, hoje instalado na Rua Bernardo Ribeiro Vianna. “A intenção é essa, sair do aluguel e centralizar os atendimentos”, afirmou.

A avaliação da estrutura para aquisição pelo município foi realizada por uma comissão, composta por engenheira civil, agrimensor, integrante do setor de tributação e dois corretores de imóveis. Segundo o prefeito, o valor venal do imóvel do antigo hospital, pelo qual é calculado o IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), é de R$ 1,9 milhão. Já a avaliação apurou um valor de mercado de R$ 2,83 milhões.

Pontuou o prefeito, que é esse valor de mercado que o município pagará pelo imóvel, caso a desapropriação seja aprovada pela Câmara. “Existe duas formas de realizarmos essa transação – amigavelmente ou judicialmente. Nós apresentamos o projeto para tornar esse patrimônio de utilidade pública e a Câmara é que decide, se quer ou não”, considerou.

Após a publicação do decreto declarando a área de utilidade pública, um projeto de lei autorizando a desapropriação e posterior compra pelo município deve ser aprovado pela Câmara de Vereadores. Nesse momento, o projeto está sob análise das Comissões Permanentes do Legislativo.