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Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
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Vereador recorre ao TJ para voltar à presidência da Câmara de Palmas

PALMAS

GeralPolítica

por redação

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O vereador Adilson Piran (PMDB) ingressou com ação no Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJPR) visando suspender os efeitos das medidas cautelares da Justiça da Comarca que determinou, em dois processos, o seu afastamento da função de presidente do Poder Legislativo de Palmas, sul do Paraná.

A decisão judicial ocorreu com base em ações Civis Públicas apresentadas Ministério Público da Comarca por indícios de irregularidades nas contas do Legislativo no período entre janeiro e março de 2014, quando teriam contratado serviços para reforma da Câmara sem os procedimentos legais previstos na Lei das Licitações.

Conforme manifestação do vereador na sessão da noite de segunda-feira (28), nos próximos dias deverá obter uma resposta do Tribunal e classificou as denúncias apresentadas pelo Ministério Público da Comarca ao Poder Judiciário, como tendo sido ocasionados por questões técnicas.  

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“Isso tudo a promotoria, a justiça está apurando. Quem deve vai ter que pagar. Estou à disposição da justiça”, disse Piran.  Salientou o vereador que espera que em 10 dias já haja alguma definição em relação a sua ação para voltar à presidência. “Se não for assim que permaneça o presidente interino ou a secretária da mesa ou ainda que haja uma nova eleição para a mesa diretora”, enfatizou.

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PRESIDENTE INTERINO TAMBÉM É DENUNCIADO

A função de presidente da Casa vem sendo ocupada interinamente pelo vice-presidente da Mesa, Wilmo Rodrigues Correia da Silva (PMDB), que também está sendo alvo de denúncias de irregularidades nas contas no período em que foi presidente da Casa durante o ano passado.

Na última sexta-feira o Ministério Público recolheu novos documentos junto ao setor de contabilidade para apurar as denúncias.  Na sessão de ontem (28) foi lida uma Ação Popular que aponta várias irregularidades em pagamentos de serviços executados na Câmara no ano passado, num montante de aproximadamente R$ 54.000,00. Caso se confirmem as denúncias também o Wilmo Rodrigues Correia da Silva poderá ser afastado da função por decisão da justiça.

Ao Portal RBJ, Correia da Silva, disse que o Ministério Público tem o direito de investigar e que está tranquilo com relação às denúncias formuladas e se forem encontradas irregularidades os responsáveis devem ser punidos. 

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