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Grupo RBJ de Comunicação,
28 de abril de 2024
Rádios

“Vamos abrir as portas de Pato Branco para o mundo”, diz Géri Dutra sobre realização da Campus Party

Cotidiano

por Guilherme Zimermann

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Considerado um dos principais polos tecnológicos do Paraná, o município de Pato Branco, Sudoeste do Estado, já começa a se preparar para sediar nos dias 14 e 15 de outubro, uma edição da Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia, ciência e cultura geek da América Latina.

+ Pato Branco anuncia realização da Campus Party no mês de outubro

[Grupo RBJ de Comunicação] “Vamos abrir as portas de Pato Branco para o mundo”, diz Géri Dutra sobre realização da Campus Party — (Foto: NTI)
(Foto: NTI)

Conforme o secretário da Ciência, Tecnologia e Inovação de Pato Branco, Géri Natalino Dutra, as tratativas para trazer a Campus para a região tiveram inicio em 2016, quando uma comitiva, visitou o evento, que acontece anualmente entre janeiro e fevereiro, em São Paulo, onde expuseram a disposição do município em fazer parte do calendário da feira. Ouça a entrevista clicando aqui

Destacou que o primeiro desafio era convencer a organização a realizar o evento no Sudoeste do Paraná. “A Campus hoje é realizada em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Recife, além de metrópoles como Roma, Barcelona, Pequim, Nova Délhi, e no meio de todas essas cidades está Pato Branco”, comemora.

Contou que o prefeito Augustinho Zucchi convidou o presidente do Instituto Campus Party, Francesco Farrugia, para uma visita ao município, durante o II Fórum de Cidades Digitais, realizado em fevereiro do ano passado. Durante a visita, foram expostas ações e atividades do setor, como a Feira de Ciência e Teconologia (Inventum), os programas de incubação de empresas, o parque tecnológico, que motivaram a organização da Campus Party a realizar uma edição no interior do país.

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De acordo com Dutra, o setor de tecnologia e inovação segue em franco crescimento em Pato Branco. A média de crescimento do setor é de 10%, com empresas alcançando mais de 20% ao ano. Revelou que o município conta com mais de 90 empresas de tecnologia da informação e comunicação, além de corporações do setor eletroeletrônico, e ainda cerca de 40 empresas instaladas nas incubadoras patobranquenses. “O mais importante é que nós temos conseguido ampliar o viés de áreas, trazendo empresas de biotecnologia, agronegócio, química, ou seja, a ideia de se criar conceitos inovadores foi muito bem aceita pela comunidade e assim conseguimos desenvolver novas empresas em diferentes áreas”, aponta.

Buscando seguir o exemplo patobranquense, o município de Palmas, no Sul do Estado, está iniciando projetos na área, através da Lei de Inovação Científica e Tecnológica, aprovada no final de 2016, e que grante incentivos e apoios às atividades de inovação, ciência e tecnologia no ambiente empresarial, acadêmico e social do município. A legislação prevê políticas de incentivos financeiros e fiscais, arranjos produtivos locais e fomento aos parques tecnológicos e incubadoras criativas.

Ressalta Dutra, que o apoio do Poder Público é “imprescindível”, através da destinação de recursos, da criação de setores específicos para a área, pessoal técnico qualificado para atuação no Conselho Municipal de Ciência e Tecnologia e no desenvolvimento das atividades do setor, salientando ainda, que o acesso ao desenvolvimento científico e tecnológico não deve se restringir somente ao ambiente acadêmico, mas para toda a sociedade. “Levar ciência e tecnologia para toda a comunidade, que a criança, desde o ensino fundamental, já almeje fazer parte dessa realidade que estamos vivendo. Para isso precisamos fortalecer ainda mais o nosso vínculo com a educação, porque com uma educação forte, nós amenizamos uma série de problemas sociais que nós vemos na cidade”, destaca.

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