Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
20 de maio de 2024
Rádios

UC Federal de Palmas empossa membros do Conselho Consultivo

Notícias de Francisco Beltrão, Palmas e da região Sudoeste do Paraná

Geral

por redação

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 por Ivan Cezar Fochzato/Carla Roberta

 

Aconteceu ontem (17) a 1ª reunião do Conselho Consultivo do Refúgio de Vida Silvestre (RVS) dos Campos de Palmas. Na oportunidade foram empossados os conselheiros e ainda debatidos assuntos e atribuições do órgão. O conselho é formado por proprietários de imóveis do interior e do entorno da Unidade de Conservação Federal; pelo presidente da Câmara de Vereadores Cesar Pacheco Baptista; instituições da sociedade civil e órgãos governamentais, inclusive as Prefeituras de Palmas e General Carneiro.

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Além da posse, o diretor da Unidade de Conservação, Leôncio Pedroza Lima do Instituto Chico Mendes, ICMBIo, apresentou um panorama resumido da situação de elaboração do plano de manejo da unidade; discorreu sobre a possibilidade de licenciamento ou emissão de autorização para o uso de fogo na realização de queimada de pastagem nativa e destacou que será apresentado um projeto de capacitação desses conselheiros.

 

O Refúgio da Vida Silvestre dos Campos de Palmas, unidade com 16 mil, 600 hectares, foi criada no dia 03 de abril de 2006 por decreto federal localiza-se na região do Horizonte , com parte de sua área em Palmas e parte em General Carneiro, e tendo seu limite sul na PRC 280. Na unidade são definidas estratégias e desenvolvidas práticas, que garantam a preservação ambiental, ao mesmo tempo, que permitam aos proprietários de terras a continuar com seu modo de vida e de produção dentro destas áreas de conservação.

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O espaço, além de proteger a fauna e flora originária ou migratória, visa garantir a manutenção dos campos nativos naturais, que servem de área de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades controladas de educação ambiental e turismo.A região abriga nascentes dos Rio Chopim e Iratim, além de diversos cursos dágua e banhados, protege espécies de animais ameaçados de extinção e, no aspecto histórico-cultural, assume importância por possuir antigas construções que guardam a memória do início da ocupação da região, conservando ainda o modelo da pecuária tradicional secular.

 

Nas áreas particulares localizadas dentro desta unidade de conservação podem ter continuidade as atividades agropecuárias legalmente autorizadas, consideradas compatíveis com a finalidade da unidade, tais como pastoreio extensivo em campos naturais, exploração da erva mate e cultivo de grãos em plantio direto, desde que adotadas técnicas que minimizem o uso de agrotóxicos. Ainda, podem ter continuidade as atividades de silvicultura legalmente autorizadas, desde que se adotem práticas que impeçam a contaminação de áreas com cobertura vegetal nativa por espécies exóticas. Não é permitida a supressão de vegetação nativa.

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