Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
02 de maio de 2024
Rádios

Sofrimento antecipatório na adolescência

GeralSaúde

por redação

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A psicóloga Dilma Schir, apresenta todas as quintas o quadro de orientação “Conhece-te a Ti Mesmo”. Sucesso na programação da rádio Onda Sul FM, os temas abordados, são indicados pelos ouvintes.

Tenho uma filha de 14 anos, ela tem alguns medos principalmente na escola. Tenho medo que minha filha seja humilhada na escola, não consiga se formar no colégio ou em uma faculdade. Como posso lidar com isso?

A psicóloga inicia comentando sobre os medos. “O medo é universal, o medo de tempestades, de morrer, de ficar pobre, não ter como se sustentar, assim como o medo de falar em público. Agora, esse medo de não se formar, de ser humilhada na escolha, está mais relacionado a uma ansiedade de base, a qual comporta expectativas de ser bem sucedida tanto da filha, como da mãe. Esse medo é mesclado de ansiedade, por isso diante de público ela fica ansiosa”, disse.

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Dilma completa dizendo que esse medo, angustia, ansiedade, está relacionado a uma mania de perfeccionismo, que em alguns momentos é bom, mas caso impeça de realizar alguma atividade se torna ruim. “Além das expectativas, do sofrimento antecipatório, da angústia, da insegurança, existem vários outros fatores que estão afetando o desenvolvimento dessa menina, e esses fatores podem ser do desenvolvimento dela de 0 a 10 anos. Como ela foi conduzida? Quais são as expectativas dos pais? Os pais vão criando uma ansiedade dentro da criança e isso pode vir de longa data”, ressaltou.

Dilma explica que existe uma expectativa diante de tudo isso. “Quem eu vou ser?  Como eu vou me desenvolver? Será que o meu futuro vai ser bom? Automaticamente essa menina vai jogar a vida dela para um futuro e não vai viver o presente. Isso se chama sofrimento antecipatório, ela está sofrendo por algo que ainda não aconteceu”, esclareceu.

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[Grupo RBJ de Comunicação] Sofrimento antecipatório na adolescência — A-cefaleia-infantil-tem-cura-ou-pode-ser-tratada
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Sobre o caso, a psicóloga deixa claro: “O que essa menina possui é uma distorção de percepção do que ela é. Se ela é bem-sucedida, tira boas notas e acha que não vai conseguir, isso é neurológico, um não reconhecimento das suas próprias competências”, e deixa um recado para a mãe: “Nesse caso, a mãe deve conduzir todo o lado positivo, rebater o pessimismo com as qualidades e competências da filha, até chegar um ponto em que ela vai reconhecer seu potencial. Ajuda terapêutica é muito importante, esclarecimentos, apoio da mãe, o apoio dos professores, pois logo ela vai chegar em um nível de maturidade de reconhecer: eu sou capaz”, finalizou.

Ouça o quadro na íntegra:

http://radioondasul.com.br/quadros/2016/10/20/sofrimento-antecipatorio-20102016/

Mande sua pergunta para ser respondida na próxima quinta-feira, durante o quadro Conhece-te a Ti Mesmo:

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(46) 3524 7760 ou WhatsApp (46) 9933 6321

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