Secretaria de Saúde esclarece sobre vacinação contra a meningite

A morte do neto do ex-presidente, Luís Inácio Lula da Silva e de um adolescente em Capanema, no Sudoeste do Paraná, ocasionam aumento da preocupação com a doença, e,  a consequente procura pelas  vacinas. O setor público disponibiliza vacinação diversas vezes ao longo do primeiro de vida da criança, protegendo-as contra a doença.

A meningite é um processo inflamatório geralmente causado por vírus e bactérias que afeta as membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.Quanto não tratada de forma adequada, há risco de sequelas como surdez, dificuldade de aprendizagem, crises de epilepsia e comprometimento cerebral e até morte. Além de cuidados de higiene básicos como lavar as mãos frequentemente, cobrir a boca ao tossir ou espirrar, manter ambientes ventilados, as vacinas são a principal forma de se proteger contra meningite.

Conforme a chefe do Setor de pela Imunização da Secretaria Municipal de Saúde de Palmas, sul do Paraná,  Luciane Conrad, nas unidades do município são disponibilizadas e aplicadas, gratuitamente, todas as vacinas, que são eficazes no combate a meningite durante o primeiro ano de vida da criança, sendo aos três, cinco meses e com um ano de vida.

Conforme a enfermeira, a vacinação contra a meningite iniciou em 2009 e há muitos pais que não se preocupam com os cuidados com seus filhos. Salientou que a dose também é oferecida aos pré-adolescentes na faixa entre 11 e 14 anos de idade.

Com a obrigatoriedade da vacinação para a realização das matrículas escolares, em todos os níveis, aumentou a demanda nas unidades de saúde do município, uma vez, que muitas crianças não estavam com a cronograma em dia. Mesmo assim, não há falta no município pois estão sendo disponibilizadas normalmente as doses para os tipos mais graves da doença. Entretanto explicou que para as do tipo viral estão disponíveis apenas nas farmácias e clínica particulares especializadas, pois não são oferecidas pelo governo brasileiro.

Lembrou que a vacina é a medida mais eficaz no combate à doença. “A vacina protege entre 80 e 100%, depende da resposta imunológica de cada organismo”, disse ela.