Secretaria de Aviação pretende verificar área do aeroporto regional
Geral
por Evandro Artuzzi
Em um novo encontro com a Secretaria de Aviação Civil (Sac), representantes do Sudoeste obtiveram mais um avanço para viabilizar o aeroporto regional. O secretário da pasta, Dario Rais Lopes, disse que pretende trazer técnicos da Sac até a área indicada para receber o sítio aeroportuário, em Renascença.
“Essa visita seria uma forma de avaliar os dados técnicos que apresentamos sobre este local e atualizar as informações que vão nos dar a devida dimensão sobre a viabilidade deste aeroporto”, explicou o presidente da Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná), Moacir Fiamoncini.
Um estudo feito pela entidade há 11 anos indicou uma área no interior de Renascença como a melhor para a construção do aeroporto, considerando diversos fatores técnicos. O local fica nas comunidades de Buriti e Canela, bem próximo à PR-280.
O encontro com Lopes aconteceu nesta terça-feira (7), em Brasília, e além de Fiamoncini também participaram o vice-prefeito de Francisco Beltrão, Antonio Pedron (coordenador da comissão do aeroporto regional), o prefeito de Renascença, Lessir Bortoli, o prefeito de Coronel Vivida e presidente da AMP (Associação de Municípios do Paraná), Frank Schiavini, o deputado federal Osmar Serraglio e o secretário estadual de Desenvolvimento Urbano, Silvio Barros. O arquiteto André Silvestri, que elaborou o estudo preliminar das áreas para o aeroporto, também esteve na Sac.
O encontro foi agendado depois que a governadora Cida Borghetti manifestou interesse em desapropriar a área indicada para construção do aeroporto regional. No entanto, é preciso atualizar as informações, revisar o projeto e dar continuidade à contratação do estudo de viabilidade da área.
Novo aeroporto
Um dos argumentos das lideranças regionais que defendem a proposta é o de que o aeroporto regional teria capacidade de cumprir com diversos critérios técnicos de segurança, além de logisticamente atender tanto o Sudoeste do Paraná quanto o Oeste de Santa Catarina com voos regulares em aeronaves maiores, o que baratearia o custo da tarifa por passageiro. Outros aeroportos já existentes na região se mostram inviáveis para linhas comerciais por estarem muito próximo de áreas urbanas.