Projeto desenvolve cartografia socioambiental na Terra Indígena de Mangueirinha
Serão produzidos materiais com as diversas caracterizações das aldeias em Mangueirinha, Cel Vivida e Chopinzinho.
Geral
Está em desenvolvimento na Terra Indígena de Mangueirinha, o Projeto Cartografia Socioambiental Antonio Joaquim Kri-ton. O objetivo é registrar e catalogar áreas de relevâncias ambientais e culturais dos indígenas Guarani e Kaingang que vivem nas diversas aldeias.
Além da cartografia social, serão realizados mapeamentos e zoneamentos econômicos, sociais e ambientais através da confecção mapas, aplicativos e registros fotográficos. Para a coleta das informações estão sendo realizadas caminhadas e registros de depoimentos nas diversas comunidades do território. Os materiais serão difundidos junto escolas, bem como, em redes sociais.
Com a realização da Cartografia Social na Terra Indígena de Mangueirinha, pretende-se gerar subsídios para que a comunidade desenvolva projetos a partir da autonomia territorial dos Kaingang e Guarani.
No cronograma de atividades estão previstas rodas de conversas com os anciãos para resgates históricos e sagrados das culturas; mapeamento da cadeia de artesanato indígena, identificação dos chamados guardiões de sementes, das lavouras, plantas medicinais e mapa do uso do solo
A Terra Indígena possuí aproximadamente 17 mil hectares de área, sendo que 80% desse território é composto por Floresta com Araucárias, um ecossistema do Bioma da Mata Atlântica entre os municípios de Chopinzinho, Coronel Vivida e Mangueirinha.
Conheça mais sobre o projeto, que faz referência a liderança indígena do tempo da colonização desta região, Registros aponta que que com a chegada dos colonizadores onde atualmente é Mangueirinha, eles conheceram o pay-bang Kri-tón ou Antonônio Joaquim Kri-tón. Kri-tón a que colaborou com os colonizadores, abrindo estradas na região, garantiu que as autoridades brasileiras reconhecessem o território como indígena.