Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
26 de abril de 2024
Rádios

Projeto desenvolve cartografia socioambiental na Terra Indígena de Mangueirinha

Serão produzidos materiais com as diversas caracterizações das aldeias em Mangueirinha, Cel Vivida e Chopinzinho.

Geral

por Ivan Cezar Fochzato

mangueirinha
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Está em desenvolvimento na Terra Indígena de Mangueirinha, o Projeto Cartografia Socioambiental Antonio Joaquim Kri-ton. O objetivo é registrar e catalogar áreas de relevâncias ambientais e culturais dos indígenas Guarani e Kaingang que vivem nas diversas aldeias.

Além da cartografia social, serão realizados mapeamentos e zoneamentos econômicos, sociais e ambientais através da confecção mapas, aplicativos e registros fotográficos. Para a coleta das informações estão sendo realizadas caminhadas e registros de depoimentos  nas diversas comunidades do território. Os materiais serão difundidos junto escolas, bem como, em redes sociais.

Com a realização da Cartografia Social na Terra Indígena de Mangueirinha, pretende-se gerar subsídios para que a comunidade desenvolva projetos a partir da autonomia territorial dos Kaingang e Guarani.

No cronograma de atividades estão previstas rodas de conversas com os anciãos para resgates históricos e sagrados das culturas; mapeamento da cadeia de artesanato indígena, identificação dos chamados guardiões de sementes, das lavouras, plantas medicinais e mapa do uso do solo

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A Terra Indígena possuí aproximadamente 17 mil hectares de área, sendo que 80% desse território é composto por Floresta com Araucárias, um ecossistema do Bioma da Mata Atlântica entre os municípios de Chopinzinho, Coronel Vivida e Mangueirinha.

Conheça mais sobre o projeto, que faz referência a liderança indígena do tempo da colonização desta região, Registros aponta que  que com a chegada dos colonizadores onde atualmente é Mangueirinha, eles conheceram o pay-bang Kri-tón ou Antonônio Joaquim Kri-tón. Kri-tón a que colaborou com os colonizadores, abrindo estradas na região, garantiu que as autoridades brasileiras reconhecessem o território como indígena.

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