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Grupo RBJ de Comunicação,
04 de maio de 2024
Rádios

Prefeituras também precisarão se adequar ao e-Social

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por Evandro Artuzzi

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[Grupo RBJ de Comunicação] Prefeituras também precisarão se adequar ao e-Social — Curso na Amsop tratou das mudanças para prestação de informações trabalhistas ao governo. Foto de divulgação
Curso na Amsop tratou das mudanças para prestação de informações trabalhistas ao governo. Foto de divulgação

Órgãos públicos ganharam mais um ano para se adequar e implantar o e-Social. O programa passaria a vigorar em janeiro do próximo ano para entes federais, do Estado e prefeituras e câmaras, mas foi adiado para 2020. A ferramenta promete simplificar a prestação de informações relativas à movimentação trabalhista de empresas e órgãos públicos e um maior acompanhamento dos dados, que serão transmitidos online e em tempo real, eliminando processos mais demorados.

“O e-Social não vai criar novas normas ou alterar as que existem, ele só veio para modernizar a forma com que são prestadas as informações, como se repassa isso ao governo. Hoje é um emaranhado de papéis, obrigações acessórias, anuais e pontuais, mas o e-Social canaliza isso para uma ferramenta eletrônica e a resposta do governo é muito mais rápida”, analisa o consultor Eraldo Consorte, que nesta semana ministrou curso para servidores do Sudoeste.

A capacitação aconteceu na última quinta e sexta-feira e foi realizada em parceria entre a Amsop (Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná) e a Consorte Cursos. Nos dois dias, técnicos das áreas jurídica, de recursos humanos, contabilidade e administração de prefeituras da região puderam conhecer como será o funcionamento da ferramenta. O e-Social já é obrigatório em grandes empresas, depois será em negócios menores e também no setor público.

Mudanças

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Segundo Consorte, as regras para o setor público são basicamente as mesmas do privado, mas com mudanças em função dos regimes de contratação, como de estagiários, celetistas e estatutários. O mesmo vale para a previdência: se a prefeitura está no regime geral (INSS), deve seguir a mesma orientação que as empresas, mas se for regime próprio são estabelecidas diferenciações.

A maior transformação, de acordo com o consultor, é na postura profissional de técnicos e gestores. “Essa mudança é importante porque hoje, as informações que são enviadas ao governo têm um ambiente mais tranquilo, não tão rigoroso, numa zona de conforto, consigo ajustar informações na necessidade. Com o e social não tenho mais essa flexibilidade, pois a informação é em tempo real, imediata”

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