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Grupo RBJ de Comunicação,
27 de abril de 2024
Rádios

Polícia Civil conclui que pato-branquense desaparecido foi morto em Santa Catarina

Polícia

por Guilherme Zimermann

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[Grupo RBJ de Comunicação] Polícia Civil conclui que pato-branquense desaparecido foi morto em Santa Catarina — ronsani
ronsani

A Polícia Civil de Santa Catarina anunciou a conclusão do inquérito policial que investigava o desaparecimento de Nilton Ronsani, 45, conhecido como ‘Gaúcho’, morador de Pato Branco, Sudoeste do Paraná, registrado no último dia 24 de maio. Conforme as autoridades policiais apuraram, o homem foi morto e o corpo, que ainda não foi localizado, jogado em um afluente do Rio Uruguai.

Segundo relato de familiares, ao informar o desaparecimento de Ronsani, ele teria ido à Mondaí, no Oeste de Santa Catarina, para cobrar uma dívida. Em contato telefônico, pouco antes do seu desaparecimento, ele aparentava estar nervoso. O seu automóvel, uma VW/Saveiro, e seu celular foram encontrados pela polícia em Itapiranga, há cerca de 40 quilômetros de Mondaí.

As investigações apuraram que a vítima esteve em Mondaí, no dia 24 de maio, para entregar cigarros contrabandeados a dois homens. O seu desaparecimento foi informado pelos familiares no dia seguinte.

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De acordo com as investigações, dois elementos, suspeitos, mataram Ronsani e furtaram a mercadoria que ela trazia. O crime teria ocorrido na casa dos suspeitos.

A polícia realizou diligências, inclusive buscas com cães farejadores, levantando as evidências de que os suspeitos, com o intuito de ocultar o crime, arremessaram o corpo da vítima em um afluente do Rio Uruguai. Por ter ocorrido em um período de chuvas expressivas na região, dificultando a localização do corpo de Ronsani.

No inicio do mês de junho, um corpo foi avistado flutuando no Rio Uruguai, em um ponto há cerca de 20 km do centro de Mondaí. No entanto,  pela elevação do nível do rio as buscas foram prejudicadas.

Segundo a polícia, o crime foi motivado pelo comércio irregular de cigarros contrabandeados, atividade em que os suspeitos e a vítima atuavam há certo tempo.

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Os suspeitos foram presos preventivamente ainda no mês de maio,  em razão da suspeita da prática de outro crime. Com o término das investigações, eles foram indiciados por latrocínio e ocultação de cadáver, cuja pena máxima somada pode ultrapassar os 30 anos de prisão.

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