Palmense na Comissão de Ética explica censura a ex-diretor da PF

A relatora da Comissão de Ética Pública da Presidência da República(CEP), a palmense Suzana de Camargo Gomes, falou hoje(15) pela manhã ao RBJ/Rádio Club sobre a censura ética imposta ao ex-diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segóvia.  A decisão, conforme ela, visa garantir uma conduta ética pelas autoridades e evitar interpretações equivocadas pela sociedade sobre os procedimentos de investigação.

Ao repórter Alencar Pereira relatou que a medida foi adotada pelas manifestações de Segóvia à um órgão de impresa[Reuters] sobre inquérito policial em andamento que envolve uma investigação ao presidente da República, Michel Temer e a empresa Rodrimar, que teria recebido propina para a edição do decreto dos Portos, publicada em maio de 2017, que a beneficiaria.Na ocasião teria feito afirmações sobre inexistência de atos de corrupção.

Asseverou a Desembargadora federal aposentada e ex-corregedora do Tribunal Regional Federal da 3ª Região,  que as autoridades públicas não podem fazer referência e nem adiantar a cerca de situações que não estão encerradas, como é o caso desse inquérito. “Esta não é a melhor conduta para uma autoridade pública, que só deve fazer afirmações quando já tem um desfecho, encerramento de um caso”, destacou.

Pelmas considerações e antecipação de  juízo do caso, é que a Comissão seguiu a relatoria e estabeleceu a moção de Censura Ética à Segóvia para destacar que uma autoridade não pode fazer afirmações antes sem ter certeza a respeito dos fatos, conforme previsto no Código de Conduta da Alta Administração Federal.