Palmense confessa assassinato de ex-secretário do MT

O palmense, Anastácio Marafon, popular Tato,53, foi preso em flagrante e confessou o  assassinado do ex-secretário de Infraestrutura do Mato Grosso e ex-prefeito de Primavera do Leste, Vilceu Marchetti.  O crime na Fazenda Marazul, pertencente a um empresário rural do  sul, no município de Barão do Melgaço, distante cerca de 80 km de Cuiabá, ocorreu no início da noite desta segunda-feira(07).

Segundo a polícia civil daquele estado, o ex-secretário e administrador da fazenda, foi morto com um tiro na cabeça e outro no peito, por motivo passional.  O acusado foi preso durante as investigações iniciadas logo após o crime e relatou à polícia matogrossense que matou o  ex-secretário após sua esposa ter sido assediada sexualmente.  O delegado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Walfrido Nascimento, informou que irá aguardar o resultado de laudos periciais para conclusão do procedimento.

Em depoimentos, o palmense  descartou crime político e informou que estava no  Mato Grosso há apenas uma semana e não tinha conhecimento sobre a atuação de Marchetti.  Conforme a imprensa do Mato Grosso, Vilceu  estava sendo  investigado no escândalo dos maquinários, compra superfaturada de caminhões e máquinas repassadas para prefeituras, durante o governo de Blairo Maggi. O ex-secretário sempre negou que tivesse participação nas irregularidades.

O morador do bairro Hípica em Palmas,  contou aos policiais que após passar a tarde de segunda-feira trabalhando em companhia de Marchetti presenciou o momento em que o mesmo desferiu um tapa contra as nádegas de sua esposa. Revoltado, ele tomou satisfações com a mulher, 36.  Esta, que havia seguido com o esposo há poucos para o Mato Grosso para trabalhar na fazenda garantiu que não tinha nada com Marchetti, mas teria confirmado o assédio. Anastácio se armou com um revólver e entrou no quarto e disparou na cabeça e no peito da vítima, que estava deitada na cama, pronta para dormir.

Foi  preso quando deixava a fazenda pela Polícia Militar. Ele declarou que havia jogado o revólver usado em uma área alagada atrás da fazenda. O réu confesso foi levado para a carceragem da Cadeia Pública do Capão Grande, em Várzea Grande(MT).