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14 de maio de 2024
Rádios

Palmas registra uma das menores taxas de desmatamento em quase 20 anos

Levantamento da Fundação SOS Mata Atlântica aponta o desmatamento de uma área equivalente a quatro hectares em 2022.

Meio Ambiente

por Guilherme Zimermann

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Foto: Zig Koch
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O município de Palmas, Sul do Paraná, registrou, em 2022, uma de suas menores taxas de desmatamento dos últimos 18 anos. A informação consta no Atlas da Mata Atlântica, divulgado na última semana pela Fundação SOS Mata Atlântica e Instituto Nacional de Pesquisa Espacial (INPE).

De acordo com o levantamento, no ano passado Palmas registrou o desmatamento de uma área equivalente a quatro hectares. É a menor taxa desde 2013, quando não houve o registro de desmatamento em área superior a três hectares.

No ranking nacional do desmatamento, o Palmas está na posição 3.327. Em 2005, Palmas figurou entre os maiores desmatadores do país, ocupando o quinto lugar no ranking, com a derrubada de quase 3 mil hectares.

[Grupo RBJ de Comunicação] Palmas registra uma das menores taxas de desmatamento em quase 20 anos

Segundo o Atlas, Palmas detém, atualmente, uma área de 38,8 mil hectares de mata atlântica, sendo 24,1 mil hectares de mata nativa e 14,7 mil hectares de campos naturais.

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Anualmente, a Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE divulgam o Atlas dos Municípios da Mata Atlântica, que traz um panorama da situação da cobertura vegetal do bioma nos mais de 3,4 mil municípios brasileiros da Mata Atlântica.

O Atlas busca a identificação de remanescentes florestais em estágios primário, médio e avançado de regeneração com ao menos três hectares de área contínua preservada. Sendo assim, florestas nativas menores de três hectares, áreas muito alteradas, ou em regeneração, e pequenas manchas, especialmente no espaço urbano, não são contabilizadas. Dessa forma, há a possibilidade de áreas menores de três hectares sofrerem a derrubada irregular de mata, mas não terem a identificação.

Porém, a Fundação SOS Mata Atlântica informa que essas áreas de desflorestamento menores que três hectares foram marcadas como indício de desmatamento e serão observadas novamente nas próximas versões do Atlas para acompanhamento de sua dinâmica.

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