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Grupo RBJ de Comunicação,
07 de maio de 2024
Rádios

Palmas/PR tem queda de mais de 60% em registro de homicídios, segundo Mapa da Violência

Segurança

por redação

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O Mapa da Violência 2016, divulgado nesta semana, revelou que Palmas, Sul do Paraná, apresenta uma taxa de homicídios por arma de fogo de 8,7 mortes para uma população de 100 mil habitantes. O levantamento utiliza dados dos anos de 2012, quando Palmas registrou dois assassinatos, 2013 – 4 – e 2014 – 6. Segundo o levantamento anterior, realizado em 2014, a taxa do município era de 22,7 homicídios.

No entanto, considerando apenas o ano de 2014, a taxa de homicídios em Palmas sobe para 12,76 para 100 mil pessoas. Segundo os órgãos de estatísticas e segurança pública, a utilização das taxas para cada 100 mil tem como objetivo a comparação entre locais com diferentes tamanhos de população e neutralizar o crescimento populacional, permitindo a comparação a médio e longo prazos.

No entanto, os números do município palmense estão abaixo dos registrados na região e também em nível nacional. Francisco Beltrão, por exemplo, no Sudoeste do Paraná, registra uma taxa média de 16 homicídios; Clevelândia, 21,1; Mangueirinha, 13,5; Coronel Vivida, 12,2; Ampére, 11,1; União da Vitória, 9,7 e Pinhão, 9,6.

No Brasil, os homicídios por arma de fogo somaram 42,2 mil casos em 2014, 21,2 mortes para cada 100 mil habitantes. Conforme o Mapa, 94,4% das vítimas são homens. Do total de crimes, 42% foram registrados na região Nordeste do país.

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Segundo a publicação, as políticas de controle de armas, sancionadas em 2004, podem ter ajudado a evitar mais de 133,9 mil homicídios. Entre 1983 e 2004, a participação de crimes com a utilização de arma de fogo cresceu de 36,8% para 70,7% no Brasil. Após a aprovação do Estatuto do Desarmamento, a proporção parou de crescer.

No entanto, o número de vítimas aumentou. Em 2014 o Brasil bateu recorde de mortos por arma de fogo, com um crescimento de 15% desde 2004, quando 36.115 morreram. Considerando o mesmo período, a população brasileira aumentou cerca de 8%, de acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

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