Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
02 de maio de 2024
Rádios

Os desafios do dia a dia das mulheres

Educação e CulturaGeral

por Francione Pruch

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Foto: Agência Brasil
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Hoje, 08 de março é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Momento de reflexão sobre a impotência e contribuição do público feminino na construção da nossa família e sociedade. A mulher conquistou espaços, ocupa cargos que há pouco tempo era dominado por homens.

Para a dona Nilva Bonato Meurer, “é muito bom a mulher estar na política, em tudo. É bom ver a mulher enfrentar a vida”.

O empreendedorismo é o campo que mostra claramente a força da opinião feminina no setor. Segundo dados do Sebrae, no Brasil são aproximadamente 8 milhões de empreendedoras.

Para a presidente regional da Mulher Empresária, Rosane Budine, a determinação das mulheres contribuem para o crescimento. “O empreendedorismo está aumentando muito, a maioria é liderado por mulheres. Muitas vezes elas não estão à frente do negócio, mas se for pesquisar sempre tem a mão, apoio, aconselhamento influenciando nas empresas.

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A participação crescente do grupo feminino gera boas perspectivas para o país, mas por outro lado, o desrespeito, violência, são pontos obscuros para muitas mulheres que lutam diariamente para superar esse desafio.

Morando há mais de 50 anos em Francisco Beltrão, Eloir Salete Cogo, relata que o desrespeito começa em casa, quando o filho não obedece a mãe. “Hoje em dia está mais difícil que antigamente. Mudou a educação dos filhos. Antigamente falava não, eles obedeciam, hoje em dia você fala não, eles dizem sim”.

Para a Advogada Jessica Barancelli, parte dos desafios estão na área social. “São mudanças na legislação e interpretação na lei que prejudica a mulher, na educação a dificuldade para estudar ainda é muito grande. Francisco Beltrão é um município que a gravidez na adolescência nos últimos três anos cresceu bastante. Isso dificulta as meninas terem acesso à educação, e infelizmente não está tendo controle nenhum”.

E no meio de tantos desafios, os casos de violência contra mulher não para de crescer. O Brasil teve 4.473 homicídios dolosos de mulheres em 2017. Do total, 946 são feminicídios. “As pessoas não acreditam muito na aplicabilidade da lei, o que para nós acaba dificultando muito. Infelizmente os números não estão diminuindo. A gente percebe que falta informações para as mulheres, falta saber o que é a lei, os tipos de violências”. Comenta a integrante do Numape (Núcleo Maria da Penha) da Unioeste, Perla Cristóvan.

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Dentre todos os obstáculos impostos as mulheres, uma simples atitude pode mudar toda realidade. A palavra respeito deveria ser colocado em prática, comenta a Coordenadora do Nedij (Núcleos de Estudo e Defesa de Direitos da Infância e Juventude) Liliane Gruhn. “O preconceito que existe na forma do respeito, realmente de transformar o olhar da própria mulher, do homem, jovens, crianças da necessidade desse olhar de respeito que a mulher precisa. Da mulher ser vista como ser humano, ter essa igualdade de respeito”.

 

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