Grupo RBJ de Comunicação
Grupo RBJ de Comunicação,
03 de maio de 2024
Rádios

O que é lúpus

Francisco Beltrão

Saúde

por redação

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Embora seja uma patologia que inspire cuidados e mais grave quando atinge crianças, os médicos esclarecem que a necessidade de transplante hepático em curto espaço de tempo e decorrente da doença é uma situação fictícia criada pelo autor da novela e  raramente acontece na realidade. É mais comum ter acometimento dos rins que, se não tratado adequadamente, pode levar a necessidade de transplante renal.

O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença autoimune, na qual o sistema imunológico ataca e destrói tecidos saudáveis por entender haver “algum agente inimigo” no corpo, que na verdade não existe. Pode envolver qualquer parte do organismo. Desta forma, muitos podem ser os sinais e sintomas: febre, aumento dos linfonodos, cansaço, manchas na pele que pioram com exposição solar, queda de cabelo, dor nas juntas, dor no peito que piora com a respiração, urina escura e espumosa, inchaço nas pernas, anemia, diminuição das plaquetas e alterações neuropsiquiátricas.

O seu diagnóstico muitas vezes é desafiador, dependendo muito da avaliação médica e do acompanhamento do paciente. Não existe um exame que isoladamente possa defini-lo.  Não há como prever se uma pessoa terá ou não Lúpus. A doença não é infecto-contagiosa. O importante é saber quais sintomas são mais comuns e quando se deve procurar assistência médica e à qual especialidade recorrer.

Algumas características do lúpus e como combatê-la

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Fatores relacionados com seu surgimento: Alterações genéticas, fatores ambientais (infecções virais, radiação solar, tabagismo) e fatores hormonais como o estrogênio, o que ajuda a explicar a maior prevalência em mulheres.

Perfil dos pacientes: as mulheres são mais afetadas, especialmente na idade reprodutiva. Também pode ocorrer em crianças, onde costuma ser mais grave, e em idosos, onde geralmente é mais branda. Uma a cada duas mil pessoas possui esse problema, sendo mais comum em mulheres negras e latinas (atingindo 1 a cada 245).

Tratamento: não existe cura, mas existe tratamento que mantém a doença em remissão. Ter hábitos saudáveis,  dieta balanceada, praticar exercícios físicos, evitar tabagismo, repor vitamina D e evitar exposição a radiação solar (também lâmpadas fluorescentes) são importantes aliados. Também é necessário fazer as vacinas conforme calendário vacinal e manter acompanhamento psicológico das pacientes. Uma outra dica é evitar a reposição hormonal e o uso de anticoncepcionais com estrogênio. A gestação no Lúpus é possível, desde que a doença esteja sob controle por pelo menos 6 meses e a paciente não esteja usando medicação que possa causar problemas ao feto.

 

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