Número de Casas Familiar Rural no Sudoeste cai de 16 para apenas seis

Pelo menos dez Casas Familiar Rural (CFR) foram fechadas entre o fim do ano passado e início deste ano em municípios da região Sudoeste. Devido à redução no número de alunos, o governo do Estado propôs dividir os custos de manutenção das Casas com as prefeituras, tema que chegou a ser debatido pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte da Amsop com os três núcleos de Educação da região.

Das Casas mantidas em funcionamento neste ano, quatro oferecem ensino técnico em alimentos, agroecologia ou agropecuária (Chopinzinho, Coronel Vivida, São Jorge d’ Oeste e Santo Antonio do Sudoeste) e duas o ensino médio com qualificação em agricultura (Nova Prata do Iguaçu e Capanema).

Nestes municípios um termo de parceria foi firmado entre o Estado e Prefeituras para custear a manutenção das Casas, no entanto, em outros casos a divisão dos valores para manter as estruturas em funcionamento traria mais custos ao município. “Nos últimos anos muitos serviços estão sendo assumidos pelas prefeituras e isso vem onerando cada vez mais os cofres dos municípios”, explica o presidente da Comissão de Educação, Jaimir Gomes.

No ano passado, muitas Casas registraram poucas matrículas e mal conseguiram fechar turmas para continuar as atividades, que integram a educação regular e qualificação na área agrícola.

Levantamento realizado com os núcleos de Educação apontam que as Casas de Sulina, Pato Branco, Dois Vizinhos, Marmeleiro, Beltrão, Manfrinópolis, Santa Izabel d’ Oeste, Realeza, Bom Jesus do Sul e Pérola d’ Oeste foram fechadas. Os alunos que estavam nas CFRs destes municípios foram transferidos para o ensino regular de colégios.