Namorar no carro pode não ser tão emocionante
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por redação
Namorar dentro de veículos durante a madrugada não é um bom negócio e pode se revestir de momento de desagradáveis surpresas, segundo o delegado Getúlio de Morais Vargas. O chamado romantismo a luz da lua, ouvindo Amado Batista, ou na sofrência de Pablo, prática usada pela maioria dos casais apaixonados, esta sendo alvo de elementos para a prática de delitos graves em Palmas, sul do Paraná.
Nos últimos dias vários veículos foram roubados por estarem em locais de pouca visibilidade contou o delegado ao RBJ. Segundo ele, os crimes foram praticados no período das 02h às 4h da manhã e em todos os casos investigados pela Polícia, o alvo foi veículos de casais de namorados.
Diante da situação a Polícia pede para que os casais de namorados tenham cuidados e não pratique o amor à luz da lua em locais de difícil visibilidade. “estamos em um estado democrático de direito; em um país livre; todo o cidadão pode ir e vir à hora que quiser, mais devido a violência dos crimes, solicitamos a compreensão de todos” disse Vargas.
Em um dos casos contou o delegado uma mulher foi violentamente estuprada por cinco homens, após ela e o namorado serem rendidos e terem o carro roubado.
A vítima e o namorado estacionaram o veículo Ford Fiesta na Rua Carlos Seixas Saldanha, nas proximidades da rodoviária, no bairro Divino, quando foram surpreendidos por três homens com roupas escuras, usando capuz, armados com espingarda e revólveres.
Eles quebraram o vidro da porta do motorista e deram voz de assalto ao casal, levaram os dois até o trevo da Codapar na PRc 280, liberaram o rapaz sem calçados, roubaram o carro e sequestraram a mulher.
O delegado Getúlio de Morais Vargas, que cuida do caso, relatou ao RBJ, que os homens levaram a mulher em uma estrada vicinal a alguns quilômetros da cidade sentido ao município de Coronel Domingos Soares, onde já tinha outros esperando e lá abusaram dela por quase duas horas. “ela foi submetida a todo o tipo de sexo, espancada e ameaçada de morte” contou o delegado.
Após as agressões físicas e psicológicas a vítima foi abandonada ás margens da PR 449, desorientada andou por alguns quilômetros até ser socorrida, com medo não procurou a Polícia, o fato foi descoberto na segunda-feira, 01, pelo investigador de plantão que levantava informações a respeito do roubo.
A mulher foi encaminha ao médico para exames, ouvida na DP e posteriormente liberada.