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Grupo RBJ de Comunicação,
01 de maio de 2024
Rádios

Mulher confessa ter matado o filho após o parto e outro crime em 2013

Polícia

por Everton Leite

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[Grupo RBJ de Comunicação] Mulher confessa ter matado o filho após o parto e outro crime em 2013 — Residência onde foi encontrada a criança morta em Salto do Lontra. Foto: Monique Sfoggia/Rede Massa.
Residência onde foi encontrada a criança morta em Salto do Lontra. Foto: Monique Sfoggia/Rede Massa.

A Polícia Civil prendeu Marli Cavalheiro Risso, 30 anos, moradora de Salto do Lontra. Ela confessou ter matado o próprio filho recém-nascido. O crime foi descoberto na segunda-feira, 02, após uma denúncia do Conselho Tutelar. Ela contou, em depoimento, que teria matado o filho ainda na sexta-feira, depois de ter ganhado alta de um hospital em Santa Izabel do Oeste.

Depois voltou pra casa, levando o recém-nascido, já sem vida, e escondeu o corpo dentro de uma caixa que foi encontrada na manhã de segunda-feira, em um dos cômodos da residência.

O delegado Ricardo Moraes Faria dos Santos disse que há cerca de 40 dias a Secretaria de Saúde e o Conselho Tutelar receberam a informação que a mulher estaria grávida e escondendo a gravidez, inclusive de familiares próximos. O bebê era um menino, que nasceu pensando 3,300 kg. Ele foi encontrado na casa onde vivem a mãe com o marido e outros três filhos. Segundo o delegado, para a polícia, a mulher contou ainda que pretendia jogar o corpo do filho em uma fossa que fica nos fundos da residência.

Porém, após ser presa preventivamente, Marli confessou outro crime, onde teria matado em 2013 uma filha recém-nascida em Salto do Lontra.

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Ela declarou que deu a luz a uma menina no dia 26 de setembro de 2013, de parto normal, e quando estava indo para casa, esganou a criança até a morte e quando chegou em casa jogou o corpo da criança em uma fossa.

A polícia juntamente com a equipe do Corpo de Bombeiros fizeram buscas, mas o corpo da criança ainda não foi localizado.

Marli foi indiciada por infanticídio e homicídio. Ela é casada, têm outros cinco filhos, dos quais quatro moram com ela e um fora. O marido alegou que não sabia da gravidez da mulher e das mortes.

Em depoimento ao delegado ela alegou que não queria mais filhos e por isso os matou.

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O advogado Douglas Copetti afirmou que pretende usar a confissão para atenuar uma possível condenação.

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